Professores e servidores de várias instituições de ensino da rede federal estão de greve desde o início de abril. A categoria reivindica reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.
Ao g1, o presidente da Associação dos Docentes da UFTM, Wendel Moreira, afirmou que caso a recomposição da verba da universidade não seja feita, a instituição conseguirá ficar aberta somente até agosto.
Principais reivindicações:
- Recomposição salarial dos professores de 22,7% pelos próximos 3 anos;
- Modificação no sistema de controle de pontos;
- Recomposição do orçamento da universidade;
- Reestruturação da carreira.
Em nota, o Ministério da Educação (MEC) afirmou que "vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias" e que, "no ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores".
"Equipes da pasta vêm participando da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI, e da mesa setorial que trata de condições de trabalho", declarou o MEC.
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