Pergunta – É aconselhável a evocação direta de determinados Espíritos?
Emmanuel – Não somos dos que aconselham a evocação direta e pessoal, em caso algum.
Se essa evocação é passível de êxito, sua exequibilidade somente pode ser examinada no plano espiritual. Daí a necessidade de sermos espontâneos, porquanto no complexo dos fenômenos espiríticos, a solução de muitas incógnitas espera o avanço moral dos aprendizes sinceros da Doutrina. O estudioso bem-intencionado, portanto, deve pedir sem exigir, orar sem reclamar, observar sem pressa, considerando que a esfera espiritual lhe conhece os méritos e retribuirá os seus esforços de acordo com a necessidade de sua posição evolutiva e segundo o merecimento do seu coração.
Podereis objetar que Allan Kardec se interessou pela evocação direta, procedendo a realizações dessa natureza, mas precisamos ponderar, no seu esforço, a tarefa excepcional do Codificador, aliada a necessidade e méritos ainda distantes da esfera de atividade dos aprendizes comuns.
Texto extraído do livro O Consolador, do espírito Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco C. Xavier. (Q.369).
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