Marcelo Batista, radialista e um dos fundadores do Pânico, vem ao The Noite com Danilo Gentili nesta quinta (18)

 

Humorista recorda momentos marcantes da sua carreira e comenta a respeito do fato de ter levado Diguinho Coruja para o rádio

 





(Fotos: Lourival Ribeiro/SBT)

 


Figurinha carimbada nas rádios de São Paulo por passagens por diversas grandes emissoras da cidade, um dos fundadores do programa Pânico e responsável por ter descoberto Diguinho Coruja. Marcelo Batista vem ao The Noite, nesta quinta-feira (18), para conversar com Danilo Gentili.

 

O humorista relembra que o Pânico surgiu com a ideia inicial de tratar de temas sérios. “O meu diretor Ricardo Henrique queria levar a rádio para rua. Ele tinha acabado de chegar, em fevereiro de 1993. Era para ser um programa sério. Ficávamos em baixo, na Avenida Paulista, com um microfone sem fio, ao vivo, todo dia, ao meio-dia. Tinha a saída do colégio, era uma zona, fazíamos um barulho. Aí que o programa começou”.

 

“Quando o Michael Jackson veio fazer um show no Brasil, a Jovem Pan era meio que a rádio oficial. Aí o ouvinte ligava pedindo ingresso e ninguém falava mais de outro assunto. Aí começamos a fazer o que ninguém fazia, que era tratar mal o ouvinte”, acrescenta.

 

Batista ainda diz que foi ele quem sugeriu colocar Bola no ar, recorda quando foi enviado para a Copa de 1994, quando quase foi preso ao dar uma de cambista. Em 1997, o radialista deixou a Jovem Pan.

 

“Fiquei quase cinco anos. Saí por causa de um diretor que não gostava de mim porque zoava ele no ar. Ele me botava para fazer uns horários a noite que eu não gostava. O pessoal só fazia o Pânico, na sexta, e ele me colocava para trabalhar domingo, operando o Ritmo da Noite, um programa de DJ. Um dia, esqueci o microfone ligado e falei: ‘Só esse filho da p*** pra me botar nesse horário’. Passaram cinco minutos, tocou o telefone. Era um locutor da rádio: ‘Batista, o seu microfone está aberto c***’. Aí eu desliguei, passou um tempo e recebi aquela ligação dizendo: ‘Estou pensando em te dar férias e quando você voltar a gente conversa’. Já sabia”, conta ele, que foi demitido no dia que sua mãe faleceu.

 

Marcelo Batista apresentou também o “Band Coruja”, um dos programas mais ouvidos do rádio. Um dos fãs era justamente Diguinho Coruja. “Ele sempre ligava. Um dia fui colocar os ouvintes no ar e ele entrou falando um monte de m*. Aí eu disse: ‘Esse moleque é bom’. Ele começou a participar todo dia, disse que queria trabalhar em rádio e arrumei um estágio para ele”, explica.

 

Atualmente apresentando o “São Paulo da Sorte”, na RedeTV!, Batista fala ainda de como começou a carreira como radialista na Transamérica, a primeira chance no ar durante a Copa de 1990 e até do período em que foi repórter do programa Curtindo uma Viagem, no SBT.

 

O The Noite é apresentado por Danilo Gentili e vai ao ar de segunda a sexta-feira, no SBT. Hoje, a partir de 01h00.

Comentários