Foi uma performance olímpica de Davi durante os 100 dias de BBB 24. Conseguiu impor um ritmo jamais visto antes em uma edição de qualquer reality show de confinamento. Hoje o gênero alimenta todo um ecossistema de conteúdo que é baseado em relatar os fatos na casa e opinar a respeito deles. Este texto que o amigo leitor tem em mãos é parte dessa engrenagem. Em plataformas como o YouTube, vários usuários chegam a fazer até 5 ou 6 lives por dia. Desde janeiro, o próprio canal de Splash não realiza menos do que 3 lives diárias nessa cobertura intensa. Essas transmissões se tornam milhões de views e minutos consumidos em cortes no Instagram e no TikTok. No saudoso Twitter, um séquito insistente acompanha o programa em tempo real -muitos publicando trechos do pay-per-view que, de outra forma, jamais chegariam ao grande público. Com seus acertos e também seus erros, Davi foi o grande vetor de toda essa produção. Em um elenco cheio de personalidades extravagantes, como a Beatriz do Brás, a Fernanda, a Pitel, o Rodriguinho, a Alane, ele ainda assim se destacou brilhantemente. Por causa do empenho dele, não houve aquele período da temporada em que as coisas ficam mornas. Mesmo com o resultado já muito evidente para o público, continuamos a nos fascinar com os acontecimentos. Pois o que vale é a jornada, não o destino. Davi salvou o BBB, que bom que o Boninho não deixou ele ir embora quando tentou apertar o botão. E como consequência, pudemos ver a força da TV aberta quando bem aproveitada: as festas em Salvador, Alegrete e Parintins provaram mais uma vez que o BBB é a última fogueira em que tantos núcleos diferentes da sociedade continuam se sentando ao redor. |
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