Paiva Netto
No
volume inicial e no terceiro volume das Sagradas
Diretrizes Espirituais da Religião de Deus, do Cristo e do Espírito Santo,
dediquei capítulo especial à questão da Família. Fizemo-lo por conhecer a
gravidade que envolve tema tão abrangente, cujo interesse alcança a todos, pois
até mesmo os solitários e os deserdados do mundo devem a sua criação a alguém
que, de uma forma ou de outra, constitui sua Família no tocante aos laços
espirituais.
A Família — um dos principais alvos do anti-Cristo nos tempos de
transição apocalíptica que vivemos — é o
ninho sagrado que acolhe o Espírito reencarnante e prepara os caminhos de sua
jornada terrena. Por sinal, destacamos estas palavras de Zarur sobre a
atenção que devemos dispensar aos pequeninos:
—
Preocupemo-nos
com as crianças que, agora, estão reencarnando, crianças dignas de todos os
cuidados neste fim de ciclo. Esses Espíritos estão predestinados pelo próprio
Jesus à tarefa da grande transformação!
Realmente,
porque os Tempos chegaram! É, sem dúvida, uma de nossas mais nobilitantes
tarefas abrigar carinhosamente aqueles que nos sucederão na esteira dos anos,
zelando por nossa sobrevivência, saúde e felicidade.
A Ordem Suprema do Cristo — “Amai-vos como Eu
vos amei. Somente assim podereis ser reconhecidos como meus discípulos” (Evangelho,
segundo João, 13:34 e 35) — é a chave
para o supremo êxito familiar, portanto igualmente da sociedade planetária.
Isso, porém, depende do esforço conjunto
de seus componentes. Antes que todos, o Bom Pastor exemplificou-o,
deixando-se até mesmo imolar na cruz por Amor extremo à Grande Família Humanidade. Ao seguir-Lhe os passos, devemos
constantemente rever nossas atitudes, de modo que não esqueçamos jamais que é
desde pequeninas demonstrações de Boa Vontade que se fortalece o convívio entre
pais e filhos, filhos e pais, também entre casais, familiares, amigos,
comunidades e o mundo.
José de Paiva Netto ―
Jornalista, radialista e escritor.
paivanetto@lbv.org.br — www.boavontade.com
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