Polícia Federal faz operação contra fraudes em licitações no interior de São Paulo

Por G1 Rio Preto e Araçatuba
 


Carro da Polícia Federal está na sede do DAEE em Rio Preto — Foto: Reprodução/TV TEMCarro da Polícia Federal está na sede do DAEE em Rio Preto — Foto: Reprodução/TV TEM
Carro da Polícia Federal está na sede do DAEE em Rio Preto — Foto: Reprodução/TV TEM
A Polícia Federal de Jales (SP) realiza nesta terça-feira (16) uma operação contra fraudes em licitações em prefeituras do noroeste paulista envolvendo servidores do Daee (Departamento de Água e Energia Elétrica). Duas pessoas foram presas, uma em São José do Rio Preto (SP) e outra em Urânia (SP).
G1 entrou em contato com o órgão para um posicionamento sobre a operação, mas até a publicação da reportagem não recebeu resposta.
De acordo com a PF, pelo menos quatro servidores do Daee, nas cidades de Jales e Rio Preto, estão sendo investigados. Destes, dois foram presos temporariamente.
A Operação Nereu conta com 100 policiais federais cumprindo 17 mandados de busca e apreensão nas cidades de Urânia, Jales, Rio Preto, Santa Albertina, Palmeira d’Oeste (SP) e Três Lagoas (MS). Os mandados foram expedidos pela Justiça Estadual de Jales.
Empresas de engenharia da área ambiental, residências dos empresários e as unidades do Daee de Jales e São José do Rio Preto também estão entre os locais vistoriados pela PF.
Os presos foram indiciados pelos crimes de fraude a licitação, associação criminosa, corrupção ativa e estelionato. Todo o material apreendido será encaminhado para a sede da Polícia Federal em Jales.

O esquema


De acordo com a PF, os servidores do órgão estatal, em conjunto com empresas de engenharia ambiental e consultoria, fraudavam licitações que tinham como objetivo a obtenção de recursos financeiros junto ao Fehidro (Fundo Estadual de Recursos Hídricos).
As investigações tiveram início em 2017, ocasião em que a PF cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência de um servidor do Daee de Jales, que reside em Urânia, em outra investigação relacionada a arma de fogo.
Na análise do material apreendido a PF localizou, na memória do celular do servidor investigado e na documentação, informações que demonstraram um grande esquema de fraudes em licitações de prefeituras da região.

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