Trabalhadores buscam mais representatividade no Congresso Nacional

 Segundo levantamento do DIAP, a bancada de trabalhadores no Congresso Nacional tem apenas 40 representantes

 

Eduardo de Vasconcellos Correia Annunciato, o Chicão, presidente licenciado do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo e fundador e presidente licenciado da Federação Nacional dos Trabalhadores em Energia, Água e Meio Ambiente (FENATEMA), lança sua candidatura a deputado federal, pelo Solidariedade, na sede do Sindicato, em São Paulo, neste sábado (25/6) às 10h, com propostas para maior representatividade de trabalhadores no Congresso Nacional.

A candidatura propõe um mandato coletivo formado por diferentes categorias de trabalhadores: saneamento, telefônicos, enfermeiros, químicos e aposentados. “O objetivo é dar mais representatividade aos trabalhadores no Congresso Nacional e qualificar o debate com quem entende de cada um desses setores, fazendo um debate de alto nível com outros setores da sociedade”, afirma Chicão.

A impressão do líder sindical é confirmada por levantamento feito pelo DIAP (Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar), de que a bancada de trabalhadores no Congresso Nacional tem apenas 40 representantes – 35 na Câmara dos deputados e 5 no Senado, ou seja, menos de 7% do Congresso Nacional representa o interesse dos trabalhadores. Essa talvez seja a explicação para a perda de tantos direitos pela classe trabalhadora nos últimos anos.

A bancada empresarial possui 273 membros, seguida de perto pela bancada ruralista com 257 membros e a bancada evangélica composta por 91 membros.

As principais propostas do mandato coletivo baseiam-se em quatro eixos temáticos: valorização do setor energético brasileiro, criando a Frente Parlamentar de Energia para discutir a redução do custo da energia no país, melhora de atendimento ao consumidor final e modernização da legislação do setor preservado o valor estratégico da energia; valorização do trabalho, entendendo a essencialidade do trabalho para o fortalecimento da economia  como um todo, apoiando todas iniciativas em defesa da geração de emprego e renda, preservando os direitos trabalhistas e apoio a melhores condições de crescimento das empresas empregadoras; melhorar a infraestrutura nacional e redução das desigualdades sociais.

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