A ideologia do político importa, não bem ele

 

José Reis Chaves



Hoje, não é bem a pessoa de um governo que interessa ao povo, mas   sua ideologia. E o século 20 foi marcado pelas políticas ideológicas das chamadas direita e esquerda comunista, hoje vencida.

Tudo começou em 1917 com a violenta Revolução Comunista Marxista da antiga União Soviética que assassinou cerca de sessenta milhões de pessoas e que pregava a luta de classes do empregado contra seu patrão e deste contra seus empregados, o que é um erro. E até 1970 e 1980, mais ou menos, as demais revoluções comunistas foram também violentas.

Na já mencionada União Soviética, hoje Rússia, a Revolução Comunista foi comandada pelo ditador Lénine. E os regimes comunistas foram todos ditatoriais. Daí que comunismo se tornou, praticamente, sinônimo de ditadura. E, por onde ele passou, só deixou mortes e misérias. Mas os grandes e poderosos dos partidos comunistas dos seus regimes tinham vidas de poderosos capitalistas. E o povo rico ou pobre que se virasse! As pessoas, em grande número, tentavam sair desses países comunistas, mas eram impedidas por leis rigorosas. O famoso Muro de Berlim, que dividia   a cidade alemã chamada Berlim, foi construído para impedir a fuga das pessoas da sua parte comunista pertencente à Rússia, até que um dia, esse muro caiu, como  se diz,  ‘de podre’, o que oficializou o fracasso total e o fim do comunismo na Europa e quase em todo o resto do mundo onde ele vigorava, só existindo ainda misturado com o capitalismo, na China, Coréia do Norte, Cuba, Guatemala e Venezuela, cujas economias, geralmente, vão  mal, sendo a China uma exceção meio duvidosa, exatamente, por ser o seu regime ditatorial onde a imprensa é controlada, não podendo dizer a verdade sobre a sua real situação econômica.

 A pergunta que se faz é por que a confusão no Brasil, após a eleição do Presidente petista? A resposta principal é, exatamente, a ideologia petista   comunista do Presidente. E como já dissemos e mostra o título desta coluna, o problema não é o candidato eleito, mas a sua ideologia esquerdista vencida, daí o conflito constante entre o Poder Legislativo de um lado e, de outro, o Presidente de mãos dadas com o Supremo.  Esse conflito é grande, pois em números redondos, praticamente, na última eleição, houve um empate entre os candidatos da direita e o vencedor da esquerda, com cada um, como se sabe, com cerca de 50.000.000 de votos. E é, pois, do fato de ser da esquerda o candidato vitorioso a confusão política atual no Brasil, não tanto, pois, pelo candidato vitorioso em si, mas pela sua ideologia esquerdista comunista vencida!


José Reis Chaves é professor aposentado de português e literatura, formado na PUC Minas, ex-seminarista Redentorista, jornalista, escritor, entre seus livros: "A Reencarnação na Bíblia e na Ciência" e "A Face Oculta das Religiões", Ed. EBM-Megalivros, SP, ambos lançados também em Inglês nos Estados Unidos e tradutor de "O Evangelho Segundo o Espiritismo", de Kardec, Ed. Chico Xavier.  contato@editorachicoxavier.com.br Cássia e Cléia. Programa “Presença Espírita na Bíblia, na TV Mundo Maior” e coluna no jornal O Tempo de Belo Horizonte. Vídeos de palestras e entrevistas em TVs no Youtube e Facebook. Email:  jreischaves@gmail.com).

 

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