Prefeito Luis Henrique passa por momentos políticos desgastantes

 




foto/folhanoroeste digital/jales

Alguns anos passados, um grupo de pessoas pretendia construir uma réplica da primeira Igreja da cidade  para cultuar seu padroeiro –  aquela que existia na área onde foram construídos os prédios do Fórum e do supermercado. À época, dizem,  que a área com a Igreja, teria sido doada ao Município para quitação de impostos – na pequena área na rua México, com a rua 22 e rodovia Euclides da Cunha (mapa acima), no Bairro Santo Expedito.  
  Reza a lenda, teriam os sonhadores, concluído que seria um sacrilégio, mesmo para se construir uma réplica da igreja, usar a serra elétrica e colocar abaixo, árvores, bonitas e vistosas, que ali estavam dezenas de anos.    Infelizmente, o santo padroeiro não viu a réplica de sua Igreja ser construída, mas os jalesenses viram as árvores  (foto a direita) vir ao chão ao som irritante da serra elétrica, autorizada oficialmente. O que será construído ali?Bem, que agora não olhem de esgueio para a velha e famosa figueira da rua 8. Que já tentaram colocá-la abaixo.Resta-nos, para todos, perguntarmos: quantas árvores foram plantadas ou serão plantadas no lugar das derrubadas na rua México? E querem que Jales seja uma “Cidade Verde”?. 



Já algum 

tempo o prefeito Luis Henrique (PP) tem se enroscado em atos e fatos que o levam a um desgaste político irreversível. 

E isso

percebe-se através de comentários nas redes sociais. Internautas que o defendiam com “unhas e dentes”, nos dias atuais essa ampla defesa está minguando. 

O caso

da doação do terreno na rua México, mesmo que tenha uma assinatura oficial de um  órgão respeitável, como circulou nas redes sociais, depois de críticas pelas derrubadas das árvores, em resposta à sociedade, não foi um bom ato político.  

O pessoal

está roendo as unhas e rangendo os dentes. 

Para 

o político Luis Henrique que pretende se candidatar a deputado estadual, sofrer desgastes, talvez, por decisões desagradáveis e não consultar seu eleitorado, é mais do que péssimo.

Para

um político que concorre a um segundo mandato, conquista nas urnas 20.949 votos, ou seja 90,02% dos  válidos, o bom senso diz que consultar o eleitor é um ótimo remédio para uma solução plausível. 

Por isso,

o bom político está adotando há tempos, a consulta popular via internet. Que aliás, serve para medir popularidade. 

O ex-deputado

federal Vadão Gomes, estaria propenso a ser candidato a senador da República, pelo menos foi a notícia veiculada pela imprensa regional. 

Até que

 seria uma boa. Afinal de contas, o extremo noroeste paulista está fora da política faz um bom tempo.

Na

 segunda-feira (24), o Legislativo municipal  realiza uma de suas últimas sessões de 2025.

A partir

das 18 horas terá início, a 1840ª sessão ordinária que irá apreciar através de seus nobres vereadores 35 Indicações que não fogem do assunto de sempre. 

Seis 

requerimentos. um deles sobre um acidente envolvendo ônibus escolar de Mirandópolis (SP) na região de Araçatuba, após o rompimento da grade de galeria pluvial no Parque das Flores, na cidade de Jales.

Nos próximos



 dias, a delegada de Polícia Civil Raquel Gallinati (PL),foto, reconhecida nacionalmente por sua especialização e atuação firme na área, assumirá como deputada estadual  na ALESP. 

Ela

ocupará a vaga do deputado Carlos Cezar (PL) que foi indicado e aprovado  para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.

foto/folhanoroeste/20/11/2025

Continua lá, Pendurada 

Neste 20 de novembro, feriado nacional, a famosa caixinha ainda estava lá pendurada

A política

é uma atividade abrangente, que vai muito além das disputas eleitorais ocasionais e das discordâncias partidárias intermináveis. A atual guerra tarifária no mundo envolve geopolítica, economia, recursos naturais, migrações e muito mais.  

Um breve relato

dos acontecimentos da guerra tarifária este ano pode nos mostrar como a política tem tamanha importância e complexidade, pois afeta o desempenho, as necessidades e as aspirações de diversos setores socioeconômicos.

Em 2 de abril,

o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou tarifas alfandegárias recíprocas sobre produtos importados de 185 países, sendo cada tarifa fixada – pelo menos – a metade da tarifa cobrada por cada país sobre produtos dos EUA.

Em sua listagem, 

Trump constou que o Brasil cobrava 10% de tarifa de sobre os produtos importados dos Estados Unidos. Portanto, constou que passaria a cobrar 10% de tarifa sobre os produtos importados do Brasil.

Em 9 de julho,

o presidente Trump enviou uma carta ao presidente Lula. Ele defendeu o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, criticou o Supremo Tribunal Federal brasileiro e comunicou a elevação da tarifa alfandegária para 50% sobre os produtos brasileiros.

Em julho e agosto,

Geraldo Alkmin, vice-presidente do Brasil e ministro do desenvolvimento, indústria, comércio e serviços – sem sair do Brasil – manteve diálogos pessoais e conferências à distância com lideranças e representantes dos EUA, buscando acordos.

Em 30 de julho,

o governo dos Estados Unidos aplicou a Lei Magnistky contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Essa lei bloqueia bens e contas financeiras nos EUA, assim como proíbe que pessoas entrem nos EUA.

Em 23 de setembro,

em Nova York, na 80ª Assembleia Geral da ONU, Lula e Trump discursaram. Entre um e outro discurso, Lula e Trump se encontraram, se cumprimentaram e conversaram rapidamente. Ambos disseram que o encontro inesperado foi animador.

Em 6 de outubro,

Lula e Trump se falaram por telefone por meia hora, por iniciativa de Trump. A conversas foi focada nas tarifas alfandegárias e na balança comercial entre os dois países. Após o telefonema, eles declararam que a conversa foi satisfatória.

Em 26 de outubro,

Lula estava em Kuala Lumpur, capital da Malásia, para participar como convidado de reunião de líderes do Sudeste Asiático. Trump esteve lá. Lula e Trump se encontraram pessoalmente e se reuniram por 50 minutos.

Em 13 de novembro,

o ministro das relações exteriores do Brasil, Mauro Vieira, e o secretário de estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, tiveram uma reunião em Washington (DC) com suas equipes. Nas entrevistas, mostraram-se satisfeitos com o encontro.

Em 14 de novembro,

o governo dos Estados Unidos explicou oficialmente que, da tarifa anunciada de 50% aos produtos brasileiros, deve-se retirar a tarifa de 10% fixada anteriormente. Portanto, a tarifa efetiva é 40%

Esta semana,

na quinta-feira, dia 20 de novembro, houve uma surpresa. As redes de televisão brasileiras, que estavam dando cobertura para a COP30 – 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, divulgaram a novidade.

Em decisão tomada

pelo presidente Donald Trump, os EUA retiraram a tarifa adicional de 40% sobre carne, café, outros produtos agrícolas e industriais brasileiros enviados àquele país. A lista contém mais de 200 produtos brasileiros.

Os empresários

brasileiros dos setores de máquinas, calçados e pescado não foram beneficiados pela isenção da tarifa de 40%. Mas passaram ao otimismo de antever a mesma redução de tarifa. Enfim, os caminhos vão se abrindo.

Uma coisa é certa:

até nas complicadas relações políticas internacionais, os brasileiros conseguem acreditar que sempre dá para dar um jeitinho. As negociações não foram fáceis, diante da economia mais forte do planeta.

Até os empresários

brasileiros que, unidos aos representantes oficiais do Brasil, souberam ir aos Estados Unidos para disseminar ideias de acordos favoráveis para o povo brasileiros e para o povo norte-americano. Isso é fazer política. Boa política.


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