Na COP30, realizada em Belém, o agro brasileiro deu uma guinada definitiva na narrativa internacional. Se por muitos anos fomos injustamente tratados como vilões ambientais, nesta conferência mostramos, com fatos e resultados, que o agro do Brasil é protagonista da transição para uma economia verde. No Agrizone, ao lado de parlamentares, entidades e cooperativas, reforçamos que o país já pratica uma agricultura tropical sustentável capaz de liderar o debate climático global. Os números falam por si. O Brasil preserva 65% de sua vegetação nativa, sendo 29% dentro de propriedades rurais. Mantemos 31% do território dedicado à agropecuária e somos um dos maiores produtores de alimentos do planeta. Temos a matriz energética mais renovável entre as grandes economias, com 48% de energia limpa, contra uma média mundial de apenas 14%. Na bioenergia, somos líderes em etanol, biodiesel e biometano, resultado de políticas como o Proálcool, que completou 50 anos em 2024 e se consolidou como referência mundial. Durante o evento, o setor apresentou ao coordenador da COP30 o documento “Agricultura Tropical Sustentável: Cultivando Soluções para Alimentos, Energia e Clima”, organizado pelo embaixador Roberto Rodrigues. O material reúne contribuições técnicas para ampliar o sequestro de carbono, reduzir emissões do metano na pecuária, expandir sistemas integrados, e fortalecer as cadeias de bioenergia. São propostas concretas, testadas, capazes de gerar impacto imediato. Mostramos também avanços científicos do Estado de São Paulo, como estudos do Instituto de Zootecnia em produção de carne e leite de baixa emissão. Prova de que quando ciência, produtividade e preservação caminham juntas, o resultado é um agro mais eficiente e ambientalmente responsável. A COP30 consolidou aquilo que defendemos diariamente: o agronegócio brasileiro não é parte do problema climático — é parte fundamental da solução. E sai da conferência como referência global para o futuro da sustentabilidade. |
.jpg)
Comentários
Postar um comentário