A
Igreja olha para a juventude com ternura e confiança. Em cada jovem, ela
reconhece um sinal de vitalidade e de esperança, especialmente neste Ano Santo
de 2025, em que somos convidados a atravessar a Porta Santa e renovar nossa fé
no Deus que “faz novas todas as coisas” (Ap 21,5).
Neste
Dia Nacional da Juventude, celebrado em nossa Diocese de Jales, reunidos na Sé
Catedral, somos chamados a redescobrir nossa missão como sentinelas de esperança.
A sentinela é aquela que vela durante a noite, que não se deixa abater pela
escuridão, mas aguarda o amanhecer. Assim também o jovem cristão: firme na fé,
mantém viva a chama da esperança num mundo tantas vezes desanimado.
O
Papa Leão XIV, em sua mensagem aos jovens, recordou: “O mundo precisa de
mensagens de esperança: sois vós esta mensagem e deveis continuar a dar
esperança a todos.” Suas palavras ressoam com força hoje, quando tantos
corações sofrem o peso da indiferença e da desesperança.
Ser
jovem é acreditar que o amor é mais forte do que o ódio, que a vida vence a
morte, e que Cristo é o centro de toda história. Ser sentinela da esperança não
é viver alienado, mas enraizado em Cristo. É testemunhar alegria e compromisso,
é transformar o Evangelho em atitude concreta: no serviço, na amizade, no
cuidado com os mais pobres e na construção de uma sociedade mais justa e
fraterna.
Queridos
jovens, o Senhor confia a vocês o amanhã da Igreja e do mundo. Não deixem que
roubem de vocês o entusiasmo e a fé! Como Maria, mulher jovem e corajosa, sejam
portadores de Cristo e construtores da paz. Que este DNJ e o Jubileu dos Jovens
reacendam em nossos corações a certeza de que a esperança não decepciona (Rm
5,5). Pois quem crê em Cristo jamais está sozinho — e jamais perde a luz.
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