FolhaGeral: Vereador Riva Rodrigues afirmou que a presidência do Consirj foi “tomada de assalto”

 Coisas

estranhas foram ditas por vereador durante a votação do projeto de lei para revisar o convênio entre a Prefeitura de Jales e o Consirj, que administra o UPA.

Sabe-se

que o prefeito Luis Henrique Moreira (PL) rompeu o convênio com o Consirj e requereu a devolução dos imóveis e os servidores do município a serviços do consórcio.

A bem

da verdade e pelo que foi dito, o núcleo de apoio ao prefeito Luis Henrique não gostou de perder a administração do Consirj para as modestas Vitória Brasil e Santana da Ponte Pensa. 

A primeira

elegeu o presidente, e a segunda, o vice-presidente do Consirj. 

O imbróglio –

todos sabem o significado da palavra – Prefeitura e Consirj ainda terá outros desfechos.   Talvez bons ou talvez ruins, nunca se sabe.  

O vereador

Hilton Marques (PT) se declarou preocupado com o descredenciamento e usou o particular e não o vereador para dizer que não ficou convencido de que foi a melhor decisão. 

E lembrou

dos recursos que chegam via Governo Federal, “e temos toda uma população, seja de Jales, de Vitória Brasil, de Dolcinópolis, de Urânia, todos têm o direito fundamental garantido, que é o direito à saúde, e muito me preocupam essas ações”.

O financiamento

 da Unidade de Pronto Atendimento – UPA de Jales é compartilhado entre os governos federal, estadual e municipal, mas as prefeituras são responsáveis pela maior parte do custeio. (citação da coluna)

O mais 

contundente foi o vereador Riva Rodrigues (PP), defensor inconteste das ações do Executivo, ao se manifestar. 

Afirmou 


ele, que a presidência do Consirj foi “tomada de assalto” após manobra política “capitaneada por um Deputado Estadual aqui da região, senhor Itamar Borges”. (foto/ascomcmjales)

Uma

 simples observação referente essa colocação do vereador Riva Rodrigues em relação ao deputado Itamar Borges, talvez tenha por objetivo retórico tirá-lo do foco do eleitor jalesense. 

Ou pode 

colocá-lo mais próximo ainda do eleitorado jalesense

 E acusou

 os eleitos de demitir o então administrador José Roberto Pietrobom, do Consirj, “para dar lugar à cunhada do Prefeito de Santana da Ponte Pensa, atual vice-presidente do Consórcio”.

Ele 

fez ainda outras considerações análogas à situação Consirj e Prefeitura de Jales. 

Logo 

após a fala do vereador Rivelino, ocupou a tribuna, a vereadora Franciele Cristina Villa Matos (PL) contestando o colega com a frase: “enquanto nosso Executivo estava na presidência do Consirj, não tinha nada de desavença, só que o pagamento era atrasado também”. 

Ela se 



posicionou ser contra o descredenciamento por ver o município nos dias de hoje de “forma administrativa, ruim a péssima”, acrescentando que “em provas documentais, temos que a UPA, quem usa mais são os munícipes, e sabemos que nosso município paga pelo uso. Se formos atualizar o uso do Consirj, vamos pagar ainda mais do que já se usa”. (foto/ascom/cmjales)

Ao final

de suas considerações, Franciele alertou que as unidades de saúde de Jales não funcionam da maneira como deveriam, o que leva os moradores da cidade a se dirigirem à UPA e mandou o recado: 

“Como 

podemos sair do Consirj, sendo que a própria unidade do município não funciona? A questão é briga de ego, eu senti nas falas. A população é a que mais sente. Então por que paga mais?  Porque usa mais”.  

Aqui 

e agora fica uma uma perguntinha. Caso o prefeito Luis Henrique (PL), em seu sonho de liderar a região politicamente, venha a ser candidato a deputado estadual ou federal, terá o apoio dos prefeitos dos demais municípios que formam o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Região de Jales?

O Japão é um país

formado por ilhas, situado no Leste da Ásia. Sua área total é apenas 6% maior do que o Estado de Mato Grosso do Sul. Mas em população a diferença é imensa. O Japão tem 125 milhões de habitantes. Mato Grosso do Sul tem apenas 3 milhões.

É certo que

o Japão tem uma economia muito desenvolvida e está localizado numa região de intenso tráfego comercial no Oceano Pacífico. Por sua vez, o Estado de Mato Grosso do Sul tem grandes potencialidades econômicas naturais.

Referindo-se

à ocupação de mão de obra nas atividades econômicas, é mais fácil suspeitar que o desemprego é maior no Japão e menor no Estado de Mato Grosso do Sul. Mas a imprensa internacional aponta no sentido inverso.

A escassez

de mão de obra no Japão é um problema que há décadas gera consequências econômicas e sociais significativas, levando o governo e as empresas a tentarem diversas medidas para minimizarem os prejuízos.

As causas da

escassez de mão de obra no Japão são diversas. Uma causa é o crescimento do número de idosos maior do que dos jovens. Assim, cresce o número de aposentados e reduz o número de trabalhadores ativos.

A baixa natalidade

é outra causa. O declínio da natalidade significa que há menos trabalhadores novos entrando no mercado de trabalho, em número insuficiente para repor a mão de obras que se retira da ativa.

Mais uma causa

é a escassez de trabalhadores qualificados. Apesar de haver vagas de emprego, muitas empresas têm dificuldade em encontrar os profissionais com as qualificações necessárias nas especialidades necessárias.

Em muitos países,

a escassez de mão de obra prejudica importantes setores econômicos. Na Europa, são citados os países: Alemanha, Irlanda, Reino Unido, Bélgica, Finlândia, França Noruega, Lituânia, Portugal.

Fora da Europa,

além do Japão, são citados os países: Canadá, Austrália, Estados Unidos, Singapura. Essa escassez chegou ao Brasil. Aqui, entre dez empresas, seis relatam dificuldades para contratar ou reter trabalhadores.

Hoje as empresas

tentam contratar ou manter uma pessoa. Mas o candidato pode aceitar ou não. Pode escolher entre empresas que tenham diferentes modelos de gestão, cultura e oportunidade de participação.

Isso acontece

de forma crescente com os trabalhadores mais jovens. Os mais jovens buscam organizações e empresas flexíveis na administração da mão de obra, favorecendo o aprendizado e o engajamento de todos os colaboradores.

As empresas

mais inovadoras conseguem atrair mais e melhores trabalhadores por implantar processos que buscam valorizar as equipes de pessoas e os objetivos empresariais. Essa situação reflete a realidade no mundo.

É preciso

levar em conta que a modernização não acontece somente com o uso de novas tecnologias. A lógica das empresas e a lógica dos profissionais também precisam evoluir. As empresas e os profissionais devem observar e aproveitar as ocasiões.

Ninguém deve

acreditar naqueles que profetizam um futuro altamente tecnológico com grande número de desocupados por falta de vagas de trabalho. Nunca haverá sociedades sem ocupação humana e sem necessidade de consumo.

À medida que

que o progresso avança, mais pessoas deixam de ficar na marginalidade, porque o progresso obriga o desenvolvimento pessoal de todos até nas atividades mais corriqueiras. Hoje, o dinheiro digital está eliminando o dinheiro físico.

Neste planeta,

não será mais possível se esconder, ficar alheio ao progresso e às boas oportunidades de desenvolvimento social e econômico. É preciso abrir os olhos para perceber as coisas boas que estão dentro de nós e as que acontecem fora de nós.


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