Os Estados Unidos
da América (EUA) se tornaram uma nação – uma república democrática federal – a partir de 13 colônias inglesas que se tornaram independentes do Reino Unido em 1776. Hoje é composto por 50 Estados.
A organização
política segue o modelo próprio das democracias. Lá existem as cidades, os estados e os territórios. Em nível federal, há o poder legislativo com Câmara e Senado, o poder executivo com o Presidente da República e o poder judiciário com a Suprema Corte.
Embora existam
no país vários partidos políticos, dois partidos fortes prevalecem em nível nacional, reduzindo a democracia no bipartidarismo. Além disso, os dois partidos são opostos politicamente: o Republicano é conservador; o Democrata é progressista.
Dessa forma,
o confronto político sistemático, polarizado entre dois partidos, mantém os eleitores e a população geral divididos em disputas sem fim. Para piorar, a política partidária é sustentada e influenciada por muito dinheiro de ricos interesseiros.
Pois foi nesse
cenário político tempestuoso que o cidadão rico e polêmico – Donald Trump –, ingressou no Partido Republicano e venceu as eleições presidenciais de 2016. Governou de 2017 a 2020. Sofreu processos de impeachment e criminais. Não se reelegeu.
Novamente,
Trump se candidatou a presidente pelo Partido Republicano em 2024. Foi vencedor e tomou posse em 20 de janeiro de 2025. Sem completar um ano de governo, Trump age de forma livre e autoritária, segundo os próprios norte-americanos.
No final do
primeiro mandato, inconformado com a perda da eleição, ficou provado que Trump estimulou seus partidários a invadirem o Capitólio (em 06.01.2021), quando o Congresso se reuniu para ratificar a vitória do seu oponente.
Até agora,
na suposta grande democracia dos Estados Unidos, as maiores instituições oficiais e autoridades do país não conseguiram – e não conseguem – colocar ordem na casa dentro das normas democráticas vigentes.
Aqui no Brasil,
apesar do regime autoritário conduzido pelos militares por 21 anos – de 1964 até 1985 (não faz tanto tempo) –, é possível afirmar que nossa democracia está melhor do que a democracia dos Estados Unidos.
Aqui também
temos crises políticas, como todos os países. Mas não estamos piores do que os EUA, a Rússia e a China, em matéria de democracia. Aqui, depois do regime autoritário, dois presidentes da república sofreram impeachment.
Há pouco tempo,
um ex-presidente da república foi julgado e condenado com perfeita visibilidade do povo. Ficou preso numa carceragem da Polícia Federal por 580 dias. Hoje, outro ex- presidente está em julgamento.
Os correligionários
do ex-presidente ora em julgamento buscam livrá-lo da condenação. Eles têm todo o direito, dentro da democracia. Para isso, precisam se amparar de leis, argumentos e ações políticas.
A Graça e o Indulto
podem ser concedidos diretamente pelo Presidente, por decreto, sem precisar da aprovação do Congresso Nacional. Ambos livram as pessoas de cumprir as penas impostas, mas não limpam as fichas criminais.
A Anistia
só pode ser concedida pelo Congresso Nacional. Depende de aprovação de projeto delei. Ela limpa e a ficha criminal de quem é anistiado. Ela é a concessão de perdão para um ou mais indivíduos e tem relação com crimes políticos.
A Lei
da Anistia de 1979 perdoou os crimes políticos cometidos entre 1961 e 1979. Foi um importante para a redemocratização do Brasil. Mas é vista com ressalvas porque garantiu que torturados e agentes da ditadura não fossem responsabilizados por seus crimes.
As crises
políticas, assim como outras, chegam e passam. Os Estados Unidos têm que repetir comportamentos do passado até reconhecer que eles precisam ser alterados. O Brasil tem que persistir no lema da Bandeira Nacional: Ordem e Progresso.
O ex-candidato
a deputado estadual por Goiás, advogado jalesense Juliano de Matos, já está apregoando a sua pré-candidatura ao parlamento paulista,
Até
dias atrás o nome mais ventilado para uma pré-candidatura a deputado estadual representando o extremo noroeste paulista era o do prefeito Luis Henrique Moreira.
O assunto
parece que deu uma esfriada.
Comentários
Postar um comentário