Nós vivemos, mutuamente, uns para os outros

 José Reis Chaves



 É muito conhecida a frase de Aristóteles: “O homem é um animal social”. E com o título desta coluna de hoje, queremos demonstrar que ela expressa uma grande verdade.

Porém, é verdade que outros animais são também sociais, embora o animal homem se destaque como sendo o mais social. E diríamos que o homem  assim é tido por perceber por sua própria inteligência que nos demonstra ser necessário que assim nos consideremos. E, por ser oportuno, lembro aqui agora parte duma coluna que fiz em O TEMPO, no início do Coronavírus, cujo título foi “Nós não podemos viver sem o nosso semelhante”.

E creio que ela seja interessante, principalmente, para os novos leitores de O TEMPO. Ei-la “De fato, são muitos os exemplos de que, realmente, para vivermos, nós precisamos uns dos outros. Quem é empregado, precisa do patrão, e este precisa também do empregado. O Dr Vittorio Medioli, fundador e proprietário deste jornal O TEMPO, precisa dos seus funcionários, que precisam dele também. E vocês, queridos leitores de O TEMPO, de algum modo precisam dos seus colunistas, articulistas e repórteres, e nós precisamos de vocês que as leem, senão elas não teriam sentido. A COPASA, que cuida da água e do esgoto de Belo Horizonte, precisa dos dejetos dos belo-horizontinos, sem os quais, ela não poderia ser a grande empresa que é e que dá emprego para milhares de empregados que, para viverem, precisam dela.”

Todo ser humano, sem exceção, deve ser considerado como irmão por todos os outros, pois, somos da mesma espécie e filhos do mesmo Deus Pai Criador comum de todos nós muito amados por Ele com seu amor infinito e pelo que devemos amar a Ele, também, sobre todas as coisas existentes, Ele que é a causa Primeira de todas elas, exceto do mal.

 Como estamos vendo, nós vivemos mesmo, mutuamente, precisando muito da convivência social com todos nós servindo, reciprocamente, uns aos outros, o que se tornou a profissão ou o emprego de cada um de nós, por mais simples que sejam os nossos afazeres.

 E, muitas vezes, nossa filosofia de vida coincide com o que queremos passar para os outros. Isso vai ao encontro de nossa verdadeira característica de sermos animais verdadeiramente sociais. Um exemplo disso é o que acontece, atualmente, no Brasil e que divide as pessoas em dois grupos, o da direita e o da esquerda, os quais divergentes em suas ideologias, passam-nas, mutuamente, uns para os outros adversários. Porém aqui, como que vivendo fazendo o mal e não o bem para os outros, excetos os exageros, trata-se de coisas de menor gravidade e próprias de países, verdadeiramente, democráticos!

PS: Com este colunista, José Reis Chaves, professor de português e literatura aposentado, “O Espiritismo na Bíblia” na TV Mundo Maior e palestras e entrevistas em TVs (Youtube e Facebook). Seus livros estão, também, na Amazon, inclusive, os em Inglês a tradução da Bíblia (Novo Testa mento)     contato@editorachicoxavier.com.br Cássia e Cléia.

 

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