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O desaparecimento de quatro homens em Icaraíma, Noroeste do Paraná, persiste como um enigma para a Polícia.
- folhadecuritiba
- Redação
O desaparecimento de quatro homens em Icaraíma, Noroeste do Paraná, persiste como um enigma para a Polícia Civil, que, após mais de uma semana de buscas intensivas, ainda não localizou as vítimas nem os suspeitos.
O delegado Gabriel Menezes, da 7ª Subdivisão Policial de Umuarama, durante uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, admitiu a falta de avanços significativos nas investigações. Embora a principal linha de investigação considere a possibilidade de homicídio, o delegado enfatizou que todas as hipóteses permanecem em análise.
“Há muitos boatos em circulação, o que exige cautela na investigação”, alertou Menezes, ressaltando a dificuldade de distinguir rumores de informações concretas.
Equipes da Polícia Civil de Umuarama vasculharam a região, coletando imagens de câmeras de segurança, inclusive em um endereço enviado por um dos desaparecidos a um amigo em São Paulo, pouco antes de desaparecer. No entanto, essa localização revelou-se ligada a uma negociação de veículo sem relação direta com o caso.
Relatos de moradores sobre supostos disparos na região foram investigados, mas as informações se mostraram inconsistentes. “Houve relatos de disparos tanto em Vila Rica quanto em Icaraíma, mas nada consistente até agora”, explicou o delegado.
Quanto aos suspeitos, Menezes informou que diversas denúncias de possíveis avistamentos em cidades do Paraná e de São Paulo foram apuradas, sem confirmação. “Os foragidos possuem fisionomias comuns, o que pode estar causando reconhecimentos equivocados”, comentou.O Grupo Tigre, especializado em crimes complexos, acompanha o caso desde 6 de agosto e continuará nas diligências até a conclusão do inquérito.
Os desaparecidos são Alencar Gonçalves de Souza, residente de Icaraíma, e os paulistas Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi e Diego Henrique Afonso, todos vistos pela última vez em 5 de agosto. Investigações sugerem que os paulistas viajaram à cidade para cobrar uma dívida. Os suspeitos, Antônio Buscariollo, de 66 anos, e seu filho Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22, estão foragidos desde a decretação da prisão preventiva em 8 de agosto. Antônio tem histórico de posse ilegal de arma de fogo, enquanto Paulo Ricardo não possui antecedentes criminais. A busca por pistas continua, enquanto familiares e amigos vivem momentos de crescente angústia.
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