Justiça condena grupo acusado de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro a penas de até 70 anos de prisão
A investigação apontou que a organização criminosa movimentou cerca de R$ 50 milhões em transações financeiras, imobiliárias e imobiliárias em apenas dois anos. Além das condenações, foi decretado o bloqueio de bens, incluindo carros de luxo, embarcações, imóveis, joias e dinheiro em espécie.
Cinco investigados foram absolvidos por falta de provas ou não participação nos crimes. Já os condenados, que permaneceram presos durante o processo, não podem recorrer em liberdade.
Investigação
Polícia Federal de Jales (SP) apreendeu novos materiais durante a Operação Torre Eiffel — Foto: Polícia Federal/Divulgação
A base da quadrilha era em Santa Fé do Sul (SP), onde foi identificado que um hotel e um centro de beleza estética foram adquiridos pelo líder do grupo para lavagem de dinheiro do tráfico.
Em Jales, as investigações apontaram que a lavagem de dinheiro ocorria por meio de uma empresa de mototáxi e um restaurante, além de agiotagem e compra e venda de veículos de luxo e imóveis.
Ainda segundo a Polícia Federal, o núcleo de distribuição de drogas foi identificado em Piracicaba, Americana e Santa Bárbara d'Oeste, enquanto o chefe do grupo foi localizado em um condomínio de luxo de São José do Rio Preto e preso com a esposa, uma advogada. A filha do casal, de 14 anos, foi levada para Santa Bárbara d'Oeste, onde vai morar com os avós maternos.
Na ocasião da operação, mais de 200 policiais federais cumpriram 40 mandados de busca e apreensão, além de prisões preventivas e temporárias em Jales, Votuporanga, São José do Rio Preto, Piracicaba, Americana, Sumaré, Santa Bárbara D’Oeste, Guarujá (SP), Camboriú (SC) e Catuti (MG).
Na ação, outros veículos de luxo, embarcações, armas e aparelhos eletrônicos foram apreendidos.
Polícia Federal de Jales (SP) fez operação contra tráfico de drogas e lavagem de dinheiro — Foto: Polícia Federal/Divulgação
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