Folhageral: Só que o eleitor jalesense não esqueceu que elegeu uma mulher para o cargo do Executivo e ficou frustrado e decepcionado.

 Grande parte

dos eleitores brasileiros escolhe e prestigia políticos, porque eles se expressam com demonstrações de seriedade, dignidade e imparcialidade. Os políticos sempre sustentam sua integridade, mesmo quando são flagrados em delitos.

Nestes tempos

de comunicação abundante – sustentada por tecnologias eficientes e baratas – os formadores de opinião disseminam notícias verdadeiras e falsas, manipulando os eleitores vulneráveis à persuasão.

A avaliação

da qualidade dos políticos que pode ser medida pelo tamanho, custo, eficiência e representatividade das estruturas que a classe política organiza e mantêm para sua própria utilização.

No nosso país,

o tamanho, o custo, a eficiência e a representatividade do Congresso Nacional – formado pela Câmara dos Deputados (com 513 deputados) e pelo Senado Federal (com 81 senadores) – servem de base para avaliar a qualidade dos políticos brasileiros.

É evidente que

o tamanho e o custo do Congresso Nacional geram impactos importantes na eficiência (econômica e operacional) e na representatividade (política e social). Se os deputados e senadores fazem descaso com isso, não são políticos confiáveis.

Segundo dados

oficiais, a Câmara dos Deputados do Brasil possui 2.643 servidores efetivos; 9.862 secretários parlamentares; 1.718 cargos de natureza especial; 513 deputados e 196 estagiários. São 14.932 servidores ativos.

Além disso,

a Câmara possui 3.287 servidores efetivos aposentados; 379 deputados aposentados; 1.239 pensionistas de servidores efetivos e 467 pensionistas de deputados. São 5.372 servidores inativos.

Somando

14.932 servidores ativos a 5.372 servidores inativos, o número total de servidores agregados à Câmara dos Deputados perfaz 20.304 servidores. Para reflexão: no Estado de São Paulo, com menos de 20.304 habitantes, existem 390 municípios.

É importante

notar que os 9.862 secretários parlamentares são contratados diretamente pelos deputados para prestarem serviços de assistência e assessoria em seus gabinetes. Esse numero é muito maior do que o de 2.643 servidores efetivos ativos.

Pesquisa recente

da “Inter-Parliamentary Union” (organização mundial com sede na Suíça), revela que a Câmara dos Deputados do Brasil é a maior e mais cara do planeta, com 14.001 servidores e orçamentos anual de 3,19 bilhões de dólares.

A mesma pesquisa

revela que a Câmara dos Deputados dos Estados Unidos fica em segundo lugar, abaixo da brasileira, em tamanho e custo. Lá existem 9.247 servidores e orçamento anual é de 1,85 bilhões de dólares.

O Brasil tem

8.510.000 Km2 e 218 milhões de habitantes. Os Estados Unidos têm maior território e maior população: 9.867.000 Km2 e 342 milhões de habitantes. Contrariamente, o Brasil tem 513 deputados federais e os Estados Unidos têm 435.

O trabalho

de pesquisa da Inter-Parliamentary Union abrangeu 97 países. Atingiu países variados em extensão territorial, em população e em desenvolvimento. É possível concluir que a classe política brasileira é grande, ineficiente, cara e pouco representa o povo.

Nesta época,

é possível ver como a elite política brasileira se comporta, dividida por interesses particulares, trocando ofensas, sem a mínima intenção de unir forças para enfrentar a guerra tarifária que pode sacrificar empresários e trabalhadores brasileiros.

Os políticos

brasileiros não estão preocupados em promover uma reforma política no país para favorecer a nação. Os eleitores continuam incapazes de enxergar a realidade política, acreditando em aparências.

A Área 

Azul em Jales ainda vai virar “caso de polícia” de tanta reclamação.

Antes

que isso aconteça, o Poder Legislativo Municipal precisa agir energicamente e não ficar nos pedidos de informações por requerimento, que não dão em nada. 

O presidente

do legislativo municipal precisa colocar embaixo do braço, ou melhor, sobre a mesa, a Lei Orgânica do Município e o Regimento Interno, e tomar as providências.

Afinal

de contas, ele mesmo disse que os nobres vereadores estão sendo bombardeados pelos usuários da Área Azul com reclamações. 

A abertura

 de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) é o melhor caminho para desvendar o que está acontecendo. 

Um 

dos assuntos veiculados recentemente nas redes sociais, sem repercussão tão esperada, foi a notícia de que o prefeito Luis Henrique já teria o nome para apoiar em 2026.

A divulgação

do nome de sua preferência chamou a atenção por um simples fato: ser o da primeira dama Alziane Rossafa Moreira, sua esposa, de tradicional família jalesense.

Aliás, 

um sobrenome muito mais do que benquisto junto à população. Admirável. 

A família

elegeu Manolo Rossafa (falecido) e Durval Rossafa (Balim). vereadores por mais de um mandato..

Então,

a primeira-dama Alziane Rossafa, vem de um clã de políticos. 

Para os

“analistas” lá do botequim da vila, a notícia foi lançada como um “balão de ensaio” para medir a temperatura política do momento. 

Segundo

eles, faltou ar no balão e o momento não foi apropriado, deixando algumas pessoas com uma cara de poucos amigos.

Evidente

que alguns políticos ligados ao prefeito Luis Henrique planejam ou planejavam – ante a notícia – candidatar-se-ão ao cargo com o apoio do alcaide, estranharam a notícia.

Pode

ter sido um balde de água fria na pretensão de todos os pretendentes, Se a tese vingar.

Só que

o eleitor jalesense não esqueceu que elegeu uma mulher para o cargo do Executivo e ficou frustrado e decepcionado. 

Gato

escaldado geralmente tem medo de água fria, e, lembrando uma frase atribuída  ao saudoso Vicente Matheus, ex-presidente corintiano “isso pode ser uma faca de dois legumes”

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