Esta semana
(quarta-feira, 25), o Senado e a Câmara dos Deputados aprovaram o projeto de lei que aumenta o número de deputados federais. Pelo projeto, haverá mais 18 deputados. O número de deputados vai subir de 513 para 531.
O texto prevê
que o aumento do número de deputados vai acontecer a partir das próximas eleições gerais (2026). Assim, a próxima legislatura (2027-2030) terá mais 18 deputados. Porém, ainda sem haver aumento das despesas da Câmara.
Há estimativas
de que as despesas da Câmara, mais para frente, terão que aumentar cerca de R$ 50 milhões por ano. Os parlamentares brasileiros custam caro. Agora, o projeto de lei segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Somente
nove Estados terão novos deputados: Pará e Santa Catarina (04 cada um); Mato Grosso, Rio Grande do Norte e Amazonas (02 cada um); Ceará, Goiás, Minas Gerais e Paraná (01 cada um). Os demais permanecerão inalterados.
O Congresso
Nacional (Senado e Câmara) poderia (e deveria) ter mantido os 513 deputados, fazendo uma redistribuição deles entre todos os Estados, com base na população de cada um deles, de acordo com dados do último Censo do IBGE.
Ou seja,
os congressistas deveriam fazer o que é certo: manter a quantidade de deputados na Câmara e distribuir de forma proporcional à população de cada Estado, de acordo com a contagem populacional mais recente do Censo do IBGE.
O Estado do Pará
tem uma ação movida, com a argumentação de que a distribuição dos deputados pelos Estados está muito defasada. E como o Estado do Pará teve significativo aumento de população, tem o direito de ter mais deputados.
É possível que
muitas outras reclamações possam surgir. Por esta razão, o Supremo Tribunal Federal determinou que a solução sobre o número de deputados deve ser dada pelo Congresso Nacional até o dia 30 de junho de 2025.
Em pesquisa
de opinião, feita pelo Instituto de Pesquisa Datafolha, 76% dos brasileiros foram contrários ao aumento do número de deputados federais, enquanto apenas 20% foram favoráveis ao aumento.
O Brasil tem
menos parlamentares no Congresso, em relação a diversos países, como Reino Unido, Itália, França e Alemanha. Porém, tem mais parlamentares do que os Estados Unidos e é o segundo Congresso mais caro do mundo. Só perde para os Estados Unidos.
Chegamos
à conclusão que não importa o número de parlamentares que um país possua no seu Congresso. Somente duas coisas são importantes: a boa qualidade dos congressistas e o custo total das despesas a serem pagas pelos contribuintes. Os congressistas ainda não entenderam isso.
Dois invernos
passados (em 2023 e 2024) proporcionaram temperaturas bem acima do esperado. Nesses dois anos, até no auge dos invernos, muitos brasileiros não sentiram que estavam passando pelo período frio do ano.
Neste 2025,
embora o inverno tenha começado na última sexta-feira (dia 20), as temperaturas gelaram os dias e as madrugadas, obrigando grande parte dos brasileiros a utilizarem suas roupas e cobertas mais quentes.
Há perspectivas
de que, neste inverno de 2025, as frentes frias com baixas temperaturas já registradas possam se repetir, até com geadas. Ou seja, neste ano podemos ter um inverno normal, com as temperaturas baixas.
Como se sabe,
as temperaturas nas estações do ano têm a ver com dois fenômenos naturais, chamados El Niño e La Niña. Eles afetam as temperaturas e as chuvas em grande parte do planeta.
El Niño ocorre
quando as águas superficiais do Oceano Pacífico, próximas da linha do Equador, em boa parte das Américas, estão mais quentes que o normal. La Niña, ao contrário, ocorre quando essas águas estão mais frias que o normal.
Por outro lado,
especialistas apontam que também ocorrem influências do aquecimento global, gerando mudanças climáticas. As mudanças climáticas incluem eventos extremos, como ondas de calor, ondas de frio, secas prolongadas e chuvas intensas.
A importância
deste assunto para o mundo justifica a chamada COP30 – Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, 30ª edição –, que será realizada na cidade de Belém (PA), no Brasil, em novembro de 2025.
Esperam-se
a participação de 198 países e a presença de mais de 40 mil pessoas na realização da COP30. Temas como emissão de poluentes, tecnologias renováveis, preservação ambiental e impactos sociais serão discutidos.
Famosa frase
do chefe indígena americano Seattle, em resposta à proposta de compra de terras pelo governo dos EUA: “Tudo o que acontece à terra, acontece aos filhos da terra”. A frase resume a profunda dependência entre os seres humanos e a natureza.
O vereador
Riva Rodrigues (PP) quer saber do Poder Executivo quem foi que autorizou a interdição de uma via pública da cidade para a poda de árvore que, segundo ele, foi uma poda drástica. Pela fala do nobre vereador, foi uma poda daquelas que acaba com árvore e consequentemente a sombra que faz. O fato aconteceu no início de junho. Se houvesse fiscalização esse “podador” estaria suspenso como podador de árvores. Se for podador de árvores, né?
Riva Rodrigues
desabafou na tribuna do Legislativo. “Esse fato representa o absurdo. A Rua três, naquela localidade, é onde passa o ônibus da Itamaraty que vai à rodoviária, e eu presenciei o motorista de um dos ônibus fazendo uma manobra, precisou de cinco minutos. Então se houve autorização [para a interdição da rua], essa pessoa que autorizou é no mínimo incompetente, porque um tipo de trabalho desse deve ser feito em hora diferente, e não em uma segunda-feira, às 9 horas da manhã. E se essa empresa não estava autorizada, alguém precisa pôr ordem na casa. Não se tem respeito pelo ir e vir”.
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