Palavras de Emmanuel



 Pergunta – O “amor ao próximo” deve ser levado até mesmo à sujeição, às ousadias e brutalidades das criaturas menos educadas na lição evangélica, sendo que o ofendido deve tolerá-las humildemente, sem o direito de esclarecê-las, relativamente aos seus erros?

 Emmanuel – O amor ao próximo inclui o esclarecimento fraterno, a todo tempo em que se faça útil e necessário. A sujeição passiva ao atrevimento ou à grosseria pode dilatar os processos da força e da agressividade; mas, ao receber as suas manifestações, saiba o crente pulverizá-las com o máximo de serenidade e bom senso, a fim de que sejam exterminadas em sua fonte de origem, sem possibilidades de renovação.

Esclarecer é também amar.

Toda a questão reside em bem sabermos explicar, sem expressões de personalismo prejudicial, ainda que com a maior contribuição de energia, para que o erro ou desvio do bem não prevaleça.

Quanto aos processos de esclarecimento, devem eles dispensar, em qualquer tempo e situação, o concurso da força física, sendo justo que demonstrem as nuanças de energia, requeridas pelas circunstâncias, variando, desse modo, de conformidade com os acontecimentos e com fundamento invariável no bem geral.

Texto extraído do livro O Consolador, do espírito Emmanuel, psicografado pelo médium Francisco C. Xavier. (Q.344) 

Esta coluna tem o patrocínio e responsabilidade  da Associação Espírita “Chico Xavier” de JalesRua Goiás, 4336 -  CEP 15700-002 - Jardim Paulista - Jales/SP 

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