FolhaGeral: Só faltou dizer: “Há algo de podre no reino da Dinamarca”.

 

Ocupando a tribuna na sessão ordinária de segunda-feira (22) do legislativo municipal, ao discorrer sobre o assunto que está dominando as conversas pela cidade, sobre a empresa que presta serviços especializados à educação municipal e não pagou o funcionários a seu serviço, só faltou vereador Deley Vieira (foto) dizer: “Há algo de podre no reino da Dinamarca”.



Cláudio José

Samartino – o popular Caco –, igual a dezenas daqueles que vão se pronunciar antes do período das convenções partidárias (colocando ou não seus nomes como pretendentes a cargos eleitorais), já se diz pré-candidato a vereador pelo PP.

Até o momento

não é possível conseguir chegar a um número provável de futuros candidatos que vão disputar o pleito para prefeito no dia 6 de outubro deste ano. O prefeito atual, Luís Henrique Moreira (PL), se diz pré-candidato a prefeito à reeleição.

O empresário

Ailton Santana, filiado ao PSB (partido do vice-presidente da República Geraldo Alckmin) ainda não se manifestou a respeito da sua pré-candidatura ao cargo de prefeito. Mas a sua participação na disputa é tida como certa.

O professor

Luís Especiato, sempre filiado ao PT (partido do presidente da República Lula da Silva), também não se manifestou como provável representante do seu partido na disputa ao cargo de prefeito. Pode estar estudando uma boa estratégia para o PT.

Partidos com

grande poder eleitoral em décadas passadas – como PMDB (MDB), PSDB, União Brasil (ex-PDS), PTB e PMN – elegeram gestores municipais e se juntaram a outros que sempre elegeram vereadores (como PDT). Mas perderam influência eleitoral.

Mais uma vez,

esses partidos devem andar a reboque numa coligação, tentando eleger pelo menos um seu representante no Legislativo. Aliás, os partidos PTB, PMN e PDT já despareceram do cenário político local. Vivem de boas lembranças.

O PMDB

de antigamente elegeu Edson de Freitas (1968) e Valentin Viola (1982). José Carlos Guisso foi eleito prefeito em duas vezes pelo PSDB. o União Brasil conquistou a prefeitura com a candidatura única de Flávio Prandi.

O PTB elegeu

como prefeita Nice Mistilides. O PMN elegeu como prefeito Antônio Sanches Cardoso (Prof. Rato). O PT elegeu como prefeito Humberto Parini (duas vezes) e continua sólido com o seu eleitorado; ultimamente conseguiu eleger um vereador.

Segundo

observação dos analistas lá do botequim da vila, o desgaste sofrido por esses partidos políticos tradicionais no município se deve ao fato de não renovarem seus quadros de filiados com novos companheiros.

Eles observam

que, se há partidos políticos que não atraem pessoas jovens ou experientes (mas com outras ideias e aspirações), a tendência deles é encolher. Nos novos tempos, esses partidos se tornam figurativos.

Esta é uma

explicação para o fato de muitos eleitores não votarem nos partidos políticos, mas sim nos candidatos preferidos. Antes o partido político estava acima do candidato. Mas, se agora o partido é fraco e não renova seus candidatos, perde votos.

Na democracia

representativa em que vivemos, os eleitores votam livremente nos candidatos para serem representados por eles nos poderes Executivo e Legislativo. Mas muitas vezes ficam decepcionados com os políticos que elegem.

Durante a época

eleitoral, os políticos vão às estações de rádio e televisão para se conectar com os eleitores. Andam a pé pelas ruas e fazem discursos em praças públicas. Depois desaparecem e, quando aparecem, se comportam lamentavelmente.

A falta de

atenção dos políticos nos atos de representar o povo faz com que os eleitores tenham que lastimar os votos válidos registrados nas urnas. Podem até sofrer sentimento de culpa ou de ter sido enganado.

A descrença

nos políticos faz com que os eleitores percam a fé na representatividade. Faz com que, em muitas eleições, cresçam os números de eleitores que se recusam registrar votos válidos nos candidatos disponíveis.

Neste ano

as eleições são de caráter municipal. Somente a partir dos partidos políticos locais poderá haver melhoria nas eleições, fazendo delas um evento que aproxima mais os candidatos e os eleitores na realização da democracia representativa.

Esta semana

a TV Tem de S. J. Rio Preto esteve em Jales. Assunto: cerca de 40 profissionais – que fazem apoio a 80 crianças com autismo e síndrome de Dow na rede de pública de educação básica – cruzaram os braços por falta de pagamento.

Os profissionais

são contratados pela empresa Águia Brasil Serviços Ltda, de Santo André (SP). A licitação realizada pela Prefeitura de Jales foi firmada pelo valor mensal de R$ 85.316,66 com vigência de 12 meses.

A Prefeitura

simplesmente esclareceu que a empresa foi notificada por 3 vezes, o contrato foi rescindido, vai ser aberto um processo administrativo e as aulas ocorrem normalmente com os alunos acompanhados pelos professores e auxiliares.

O assunto foi

debatido na Câmara Municipal, na sessão ordinária da segunda-feira (22de abril). Requerimento dos vereadores Hilton Marques (PT) e Carol Amador (MDB) buscaram ter maiores informações sobre a empresa.

O vereador

Deley Vieira, na tribuna, mostrou indignação: chamou a empresa de “porcaria”, “canalha” e “fajuta” e que não pagava o FGTS dos profissionais. Faltou dizer: “Há algo de podre no reino da Dinamarca”.

Notícias recentes,

divulgadas com base nos dados da IRENA Agência Internacional de Energias Renováveis, o Brasil subiu duas posições na classificação geral e se tornou o sexto maior produtor de energia solar do mundo.

Os seis países

melhor colocados são: China (609,3 GW), Estados Unidos (137,7 GW), Japão (87,1 GW), Alemanha (81,7 GW), Índia (72,7 GW) e Brasil (37,4 GW). Abaixo do Brasil estão: Austrália, Itália, Espanha e República da Coréia.

Embora ainda

distante dos países melhor colocados em GW (Gigawatt de potência), o Brasil tem muito a crescer. Nosso país tem um dos melhores recursos solares do planeta. Pode gerar energia limpa e empregos. Pode combater o aquecimento global.

Só no ano

passado, o setor de energia solar brasileiro aplicou R$ 59,6 bilhões em novos investimentos. O Brasil confirma a busca pela sustentabilidade na sua matriz energética. O avanço brasileiro nesta área se destaca.

Atualmente,

a energia solar é a segunda maior fonte na matriz elétrica nacional com 17,4% da potência total em operação. Do ponto de vista da geração de empregos, são mais de 1,2 milhão de empregos verdes existentes no país.

A fonte solar

é um grande fator de desenvolvimento sustentável. Abre oportunidades de investimentos e negócios, contribui para a produção nacional, cria empregos verdes e amplia a renda dos cidadãos.

No Estado

do Rio de Janeiro, há 26 anos foi fundado o ITPA Instituto Terra de Preservação Ambiental. É uma organização privada sem fins lucrativos – de cunho ambientalista e social – em favor do desenvolvimento sustentável e da inclusão social.

Nesses 26 anos

o Instituto plantou 5 milhões de árvores, recompondo áreas degradadas da Mata Atlântica. O trabalho vai da coleta de sementes, formação das mudas em viveiros até o plantio das mudas nas diversas áreas a serem recuperadas.

No Brasil

há projetos de plantio de milhares de árvores em áreas públicas municipais, em áreas privadas de empresas, em áreas privadas rurais e outras áreas (como margens de estradas, rios e lagoas).

Os benefícios

proporcionadas pelas árvores são enormes: as árvores dão sombra, flores e frutos, melhoram a qualidade do ar, reduzem a poluição sonora, contribuem para o equilíbrio do clima nas cidades, absorvem dióxido de carbono (CO2) da atmosfera.

Todo projeto

de formação de diversas variedades de mudas de árvores, visando a distribuição e a estimulação de plantios e cuidados para desenvolver novas árvores, deve ser visto com bons olhos pelos eleitores neste ano de eleições municipais.

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