João Mendes Miranda desvenda o impacto transformador da inteligência artificial no mercado financeiro


 

Especialista em tecnologia e criador da plataforma 'Tudo pela Inteligência' explora os avanços, desafios e oportunidades da IA no cenário econômico global

 

A Inteligência Artificial está revolucionando o mercado financeiro, aprimorando processos e influenciando estratégias de investimento. Especialista no campo da tecnologia e criador da plataforma “Tudo pela Inteligência”, João Mendes Miranda destaca que algoritmos avançados analisam grandes volumes de dados em tempo real, proporcionando insights precisos para tomadas de decisões seguras. Essa automação não apenas reduz riscos e melhora a eficiência operacional, mas também identifica padrões complexos, garantindo inovação com equilíbrio ético e regulatório.

 

No atual cenário econômico, a educação em inteligência artificial torna-se crucial. Com o crescente uso da IA em diversos setores, a demanda por profissionais qualificados aumenta. João Mendes Miranda destaca que a educação em IA capacita profissionais, impulsionando inovação e desenvolvimento econômico. “A IA não apenas aumenta a eficiência e reduz custos, mas também cria novas oportunidades de negócio”, explica o especialista.

 

Ao ser introduzida na indústria, a IA gera imediatamente aumento de produtividade, riqueza e demanda por empregos. Esse padrão, explica João, segue a lógica de tecnologias anteriores. Desde análises de risco financeiro até sensores de previsão de colheita, a IA encontra aplicações ilimitadas em setores como educação, logística, manufatura e entretenimento.

 

A IA generativa, capaz de produzir textos, fotos, vídeos e outros sistemas, é prevista para movimentar trilhões na economia mundial. Estima-se que possa gerar anualmente entre US$ 2,6 trilhões e US$ 4,4 trilhões na economia global, com base na análise de 63 casos. Na área bancária, o potencial varia de US$ 200 bilhões a US$ 340 bilhões, enquanto nos setores de varejo e bens de consumo, a estimativa abrange de US$ 400 bilhões a US$ 660 bilhões por ano. A Bloomberg Intelligence prevê um aumento na receita da IA generativa, saindo de US$ 40 bilhões no ano passado para atingir US$ 1,3 trilhão até 2032. Além disso, a PwC projeta uma contribuição geral de US$ 15,3 trilhões da IA até 2030.

 

No Brasil, os gastos com IA superarão US$ 1 bilhão este ano, refletindo um crescimento de 33%. A consultoria IDC projeta aumento nos investimentos em automação inteligente, atingindo US$ 214 milhões, com incremento de 17%. A questão do emprego é significativa, com previsão de criação de 69 milhões de vagas e eliminação de 83 milhões até 2027, segundo o Fórum Econômico Mundial.

 

Segundo o profissional, a popularidade atual da IA deve-se ao maior poder de computação, ao aumento de dados disponíveis e aos avanços na aprendizagem profunda. Além disso, os Estados Unidos lideram a iniciativa de aprovar a primeira resolução da ONU sobre inteligência artificial. O objetivo é garantir a segurança, proteção e confiabilidade da nova tecnologia, eliminando a exclusão digital entre os países e promovendo igualdade de participação nas discussões sobre IA, especialmente para nações em desenvolvimento.

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