Engenharia Civil: rumo aos 45 anos e antenada às novidades


Por já ter formado milhares de engenheiros, curso da Unoeste tem tradição e importante contribuição no desenvolvimento da região, do país e outros cantos mundo afora

Curso de Engenharia Civil existe desde 1980 e em janeiro de 2025 completará 45 anos formando bons profissionais para o mercado (Foto: Ector Gervasoni)

O que uma cidade é capaz de mudar em 40 anos de história? A resposta para essa pergunta é abrangente, mas nos atemos à sua paisagem e o seu desenvolvimento. As características urbanísticas se modificam porque decorrem do crescimento populacional que, por sua vez, reflete no aumento de casas e prédios. Evidente que isso se dá por vários aspectos: desenvolvimento industrial, fomento do comércio e serviços, entre outros. Afinal, estamos falando de quatro décadas. O mesmo tempo que completa neste ano, de formada, a primeira turma do curso de Engenharia Civil da Unoeste. Os primeiros engenheiros civis formados pelo curso receberam o grau para atuarem profissionalmente em dezembro de 1.984. Foi a primeira conquista do curso que surgiu em janeiro de 1980 e que em janeiro de 2025 completará 45 anos de história.

Talvez toda a paisagem modificada nos últimos 40 anos, seja em Prudente ou em qualquer outro lugar, muito se deve também a esses profissionais formados na Unoeste. São eles os responsáveis pelos projetos que resultam em construções cada vez mais grandiosas, arrojadas, eficientes e sofisticadas. E nessa mudança de cenário que nunca para, a Unoeste tem relevante contribuição por já ter formado milhares de engenheiros que atuam ativamente para o desenvolvimento da região, do país e até de outros cantos do mundo.

O curso de Engenharia Civil da Unoeste tem por finalidade o desenvolvimento de profissionais capazes de erguer espaços de convívio, seja residencial, comercial, industrial ou urbano. A coordenadora do curso, a professora Beatriz de Mello Massimino Rotta, explica que na Unoeste a Engenharia Civil é abordada por entre as suas cinco grandes áreas, “não focando apenas no elementar ao engenheiro, mas possibilitando que ele conheça todos as possibilidades que vêm junto ao seu título”. “Enquanto algumas faculdades focam somente na área de construção civil, aqui nossos alunos conseguem trabalhar além do trivial, como a área de águas [saneamento e hidrologia], estruturas, geotecnia e transportes. Assim, após finalizar o curso, há uma gama de possibilidades”, destaca ela.

Para que isso seja possível, o aluno conta com laboratórios específicos para cada área, o que permite o professor ir além do conteúdo teórico, possibilitando com que o estudante pratique os processos antes de chegar ao mercado de trabalho. São nestes laboratórios também que são realizadas as pesquisas de desenvolvimento de novos produtos ou de melhoria de processos, em que o estudante pode participar ativamente por meio das iniciações científicas. “O que não dá para ser visto em sala de aula ou laboratório, o nosso aluno tem a oportunidade de ver em nossas visitas técnicas, pois, temos empresas parceiras que nos recebem e nos deixam acompanhar todas as etapas de suas obras ou o funcionamento de seus empreendimentos. Sem contar os estágios proporcionados na nossa região, incluindo todos os setores, e onde a média de bolsas-auxílio está entre a faixa de R$1,5 mil e R$2 mil”, complementa ela.

Aprendizado diferenciado

No curso oferecido pela Unoeste, o primeiro ano é dedicado às bases da engenharia. Os estudantes têm um aprofundamento em matemática, física e química, sendo que nessas duas últimas disciplinas as aulas também ocorrem no laboratório, para que o aluno entenda os processos visualmente. Também, a partir do segundo termo, ele já é inserido em algumas práticas da engenharia civil, como topografia, desenho técnico e estruturas isostáticas. A partir do segundo ano, o aluno já vê todas as grandes áreas da engenharia civil: as abordagens sobre o comportamento e funcionamento das águas, estruturas, materiais, solos e transportes que se inicia nessa etapa. Ao longo do curso, o aluno verá o aprofundamento em cada uma delas.

Nos últimos anos o contato passa a ser com disciplinas que projetam os objetos de estudos dessas áreas, a exemplo de projeto de estruturas de concreto, de madeira e metálicas; projeto de estradas e pavimentos; e projetos de saneamento e drenagem urbana. “Além disso, no último ano, o estudante tem contato com administração de empresas, gerenciamento e planejamento de obras, avaliações e perícias, o que auxilia o aluno a entrar no mercado de trabalho mais preparado”, garante a coordenadora.

Aluna do 7º termo do curso, a estudante Maria Eduarda Gust da Silva, de Presidente Prudente, conta que optou por estudar a Engenharia Civil na Unoeste devido a uma combinação de paixão pelo entendimento de como as coisas funcionam, fascínio pelo mundo da construção e sua atração pela complexidade da física e dos números. “Desde sempre tive o desejo de explorar o universo da engenharia, alimentado pelo sonho de desvendar os segredos por trás das estruturas que moldam o nosso cotidiano”, contou.

Sobre a estrutura do curso e os professores, a futura engenheira que também preside o Centro Acadêmico da Engenheira Civil “Ivair Salomão Liboni”, é só elogios. “O time de professores é composto por profissionais super capacitados e apaixonados pelo que fazem, o que torna o aprendizado bem mais descontraído e eficiente. Os laboratórios bem equipados estão sempre à disposição, facilitando bastante a aplicação prática dos conceitos discutidos em sala de aula. Toda a estrutura curricular é cuidadosamente planejada para atender tanto aos aspectos profissionais quanto acadêmicos, e é incrível como a coordenação valoriza a nossa participação, promovendo uma comunicação aberta e dando importância ao nosso envolvimento em tudo isso”.

A Duda, como é carinhosamente conhecida na faculdade, também já faz planos para qual área deve tender dentro da engenharia civil. “O curso já me proporciona a oportunidade de atuar na área que amo. No momento, estou envolvida nos departamentos de orçamento e planejamento de obras verticais. A importância de um correto orçamento e planejamento nas obras é crucial para garantir a eficiência e sucesso do empreendimento. Um orçamento preciso ajuda na alocação adequada de recursos, evitando desperdícios e mantendo o controle financeiro. Além disso, um planejamento estratégico bem elaborado permite a execução ordenada das etapas construtivas, otimizando o tempo e garantindo a qualidade do projeto final. Ambos são pilares fundamentais para o êxito de qualquer empreendimento na área da Engenharia”, argumentou a jovem, com propriedade.

Ela também aconselha quem tem vontade de cursar engenharia civil. “É uma jornada incrível. Prestar o vestibular é o primeiro passo, e acredite vale a pena! Se qualificar, ser persistente e nunca parar de aprender são chaves importantes. O mercado está cheio de oportunidades, e o mundo precisa de mais profissionais capacitados e apaixonados. Escolher a Unoeste é, sem dúvidas, a melhor opção para tornar esse caminho ainda mais especial”.

Corpo docente qualificado

Do ensino básico ao específico, os professores da Engenharia Civil da Unoeste são constantemente capacitados para estarem antenados com as novidades em meio à educação e ao mercado de trabalho.  Muitos inclusive estão no mercado de trabalho e conseguem trazer suas experiências para dentro da sala de aula. “Temos professores com 40 anos de profissão que colocam a mão na massa para construir junto aos alunos os projetos elaborados dentro de sala de aula. No ensino básico, nossos professores têm experiência em sala de aula e contam com uma didática sem igual, sendo todos mestres ou doutores”.

Beatriz Massimino, coordenadora do curso: “nossos alunos conseguem trabalhar além do trivial, como a área de Águas, Estruturas, Geotecnia e Transportes” (Foto: Ector Gervasoni)

Procura diversificada

Responsável pelas disciplinas de estruturas e materiais, o professor Bruno César de Castro Cardoso explica o público que mais tem buscado por esse tipo de formação. “Hoje, os aspirantes à engenharia civil apresentam perspectivas notavelmente diversas. Entre eles, encontramos indivíduos com um autêntico fascínio pela construção civil, aqueles dotados de habilidades matemáticas excepcionais e também aqueles influenciados por membros da família no mesmo campo. Contudo, no cenário atual, com a disseminação da internet e das redes sociais, as competências e habilidades desenvolvidas pelos cursos de graduação e pelos profissionais nas áreas de interesse dos candidatos tornaram-se mais acessíveis e transparentes. Isso tem resultado em um aumento significativo de candidatos com aspirações empreendedoras e uma inclinação para desafios e inovações. Este fenômeno se deve ao fato de que os estudantes de engenharia civil não apenas se tornam profissionais em suas respectivas áreas, mas também desenvolvem uma excepcional capacidade de resolução de conflitos e problemas”.

Sucesso no mercado

Natural de Rancharia e formado pela Faculdade de Engenharias e Arquitetura e Urbanismo da Unoeste em 2019, o engenheiro civil Jhonatan Souza da Silva, de 25 anos, mora atualmente em Colíder (MT). Lá, ele atua como coordenador de implantação de obras na Via Brasil Concessionárias de Rodovias. Oportunidade que alcançou logo após se especializar em infraestrutura rodoviária em 2021, também pela Unoeste. Ele conta o que motivou a exercer o ofício. “Minha inspiração para estudar Engenharia Civil veio de meu avô, um pedreiro. Desde jovem, acompanhei sua jornada despertando meu interesse na construção civil. No ensino médio, iniciei meus estudos visando ingressar na universidade. Consegui uma vaga pelo Prouni na Unoeste, dando início à minha trajetória na engenharia”, recorda.

O profissionalismo com que ele desempenha sua função hoje muito se deve à formação sólida que teve na universidade que, na opinião dele, dispõe de uma das melhores estruturas e enfatiza o trabalho em equipe, o que é fundamental na engenharia. “Em minha área, a colaboração é essencial, e a universidade preparou-me para trabalhar efetivamente em equipe. A Unoeste também me ofereceu uma estrutura notável, tanto fisicamente quanto em profissionais qualificados. A dedicação dos professores não só contribuiu para meu aprendizado acadêmico, mas também impulsionou minha entrada no mercado de trabalho e enfrentar novos desafios”. E completou: “Recomendaria a Unoeste para quem deseja explorar as diversas áreas da engenharia civil. Além do amplo espectro de atuação, destaco as oportunidades de intercâmbio semestral, a excelente estrutura física, professores renomados e conexões no mercado de trabalho, facilitando a inserção profissional dos estudantes”.

Também egressa da Unoeste e formada em 2015, a engenheira civil Mariana Pessutti França Barbosa, de 29 anos, é natural de Alta Floresta (MT), e por meio do ofício tem transformado realidades por onde passa. Atualmente ela mora em Maringá, no Paraná, onde trabalha numa construtora de alta performance. O papel dela lá é fazer o acompanhamento e planejamento da construção do empreendimento com foco em áreas de uso comum. Mas antes disso, assim como o Jhonatan, a Mariana também trabalhou com rodovias e já se aventurou na construção de agência bancária nos estados do Mato Grosso e Pará. O currículo calibrado assim se explica pelo amor que ela sempre teve pela profissão.

“O que me fez fazer Engenharia Civil foi a enorme vontade em planejar e executar obras essenciais para o desenvolvimento urbano, além de encontrar soluções que melhoram o dia a dia e a qualidade de vida de todos”, contou, lembrando que sua formação na Unoeste foi alicerçada em aspectos importantes para se tornar a profissional que é hoje. “A Infraestrutura oferecida pelos laboratórios específicos da área que propiciam melhor fundamento da teoria na prática, acervo disponível da biblioteca e atenção dos professores junto aos alunos. Isso refletiu em expertise e maturidade que me proporcionaram aptidão para assumir responsabilidades em cargos de liderança e gestão ao longo da minha jornada profissional”, considerou.

Para quem busca por uma área promissora e mira na engenharia para ser bem sucedido profissionalmente e financeiramente, Mariana traz uma análise interessante do mercado atual e recomenda a Unoeste para esse tipo de formação. “Em relação a mercado de trabalho, essa área está em expansão em cidades de médio e grande porte, e possui uma grande oferta de emprego. Para o quesito profissional, atuar em obras verticais pode proporcionar mais polivalência aos profissionais, tendo em vista que o método construtivo engloba várias disciplinas de extrema relevância dentro da engenharia. E sem dúvida nenhuma, a Unoeste possui uma excelente estrutura além de professores altamente qualificados que contribuem diretamente para a formação do profissional”, finalizou.

2024 movimentado

Para 2024, o curso extrapolará as quatro paredes da sala de aula. É que além do conteúdo curricular, vários eventos mensais já estão confirmados. Para o primeiro semestre, está programado o Workshop Estágio na Construção Civil, Sarau da FEPP, Visitas Técnicas, Jornada da Engenharia Civil, Gincana dos Calouros, Intervenção, Projeto de Extensão do Ensino de Estruturas Através de Modelos e Maquetes, entre outras atividades.

“A Engenharia Civil da Unoeste sempre esteve antenada com as novidades do mercado da Construção Civil e, neste ano, não será diferente. Com os nossos parceiros, traremos um ambiente real para o curso, onde o estudante respirará a engenharia por onde passar. Viver engenharia é olhar cada detalhe do dia a dia e entender o seu funcionamento. É isso que entregamos aos nossos estudantes, um olhar diferenciado sobre o nosso mundo”, encerra a professora Beatriz.

Lembrando que na Unoeste as aulas ocorrem de forma presencial e no período noturno, para que no período matutino e vespertino o aluno possa realizar estágio e pesquisas científicas.

Seja Unoeste!

Para quem deseja conhecer um pouco mais sobre área de construção civil e o curso de Engenharia Civil da Unoeste, se liga só nessa novidade! Estudar na universidade que é nota máxima (Nota 5) no MEC é possível e você pode começar ainda neste semestre. Clique aqui, conheça e inscreva-se em uma das opções de ingresso ofertadas pela Unoeste. 

 



Imagens relacionadas


Curso de Engenharia Civil existe desde 1980 e em janeiro de 2025 completará 45 anos formando bons profissionais para o mercado
Ector Gervasoni
baixar em alta resolução



Beatriz Massimino, coordenadora do curso: “nossos alunos conseguem trabalhar além do trivial, como a área de Águas, Estruturas, Geotecnia e Transportes”
Ector Gervasoni
baixar em alta resolução



A aluna Maria Eduarda diz que os professores são capacitados e apaixonados pelo que fazem, o que torna o aprendizado bem mais eficiente
Beatriz Massimino
baixar em alta resolução



Formado pela Unoeste em 2019, Jhonatan da Silva é hoje coordenador de Implantação de Obras na Via Brasil Concessionárias de Rodovias
Cedida
baixar em alta resolução



Formada pela Unoeste em 2015, a engenheira civil Mariana Barbosa trabalha numa construtora de alta performance em Maringá (PR)
Cedida
baixar em alta resolução



Curso dispõe de laboratórios equipados que facilitam a aplicação prática dos conceitos discutidos em sala de aula
Ector Gervasoni
baixar em alta resolução



Curso dispõe de laboratórios equipados que facilitam a aplicação prática dos conceitos discutidos em sala de aula
Ector Gervasoni

Comentários