Reflexões: O dito inimigo

 


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Existe uma recomendação de Jesus, “amai os vossos inimigos”.

A indicação do Mestre é uma espécie de controle de qualidade moral,quem acredita ser dotado de virtudes e que ainda não a pratica, ou nãoestá trabalhando sinceramente para possuí-la não só não é virtuoso como sequer pode ser chamado de cristão verdadeiro.
O amor é a mais sublime conquista a que o homem está destinado, porém, o amor ao inimigo é a excelência desse sentimento, todo aquele que se esforça por vivenciar essa necessária prática moral está na direção do desenvolvimento de todas as outras virtudes que conduzem o homem a Deus.
Explicam os espíritos venerandos que é preciso entender o que seja o amor nesse caso, não existe ainda no momento evolutivo moral do homem na terra a possibilidade de dar no coração ao inimigo o mesmo lugar que se dá a um amigo, o inimigo mente, trai, engana, odeia, conspira, enquanto que o amigo aconchega, ampara, ilumina e traz paz. Geralmente aqueles que não comungam do mesmo sentimento se repelem e a presença do inimigo é penosa, na maioria dos casos não é possível sequer a convivência, amá-lo então seria usar de misericórdia não lhe desejando o mal, não odiá-lo, querer-lhe o bem sempre e sem segunda intenção, sendo essapostura uma sublime caridade.
Quem deseja saber moralmente em que condição espiritual se encontra, deve sondar o seu íntimo e perceberá como estão os seus sentimentos em relação às pessoas para com quem tem afinidades e para com quem não as tem. As nódoas da mágoa, do ressentimento, do desprezo precisam de urgente providência a fim de livrar-se delas, sem isto, uma espécie de suicídio silencioso se dá, e por essa fraqueza moral a vida se torna triste e sem brilho, instalando-se no peito o natural desgosto.
Quem ama o inimigo vive em paz, não permitindo que este controle a sua vida, porque não o mantém nem na mente e nem no coração.
ASSIM, NÃO PERMITAMOS SERMOS NÓS OS INIMIGOS DA NOSSA PRÓPRIA FELICIDADE
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