Programa promove alta responsável de pacientes na Santa Casa Fernandópolis


 

Buscando a continuidade do cuidado com o paciente após a alta hospitalar, a Santa Casa Fernandópolis tem desenvolvido o programa de “Alta Responsável”, um processo de planejamento que avalia a atenção necessária para continuidade do tratamento, seja com o apoio dos familiares ou com o amparo das unidades de saúde que darão continuidade ao acompanhamento ao caso.
No programa, integrantes daequipe multiprofissional da Santa Casa realizam visitas periódicas a todos os pacientes internados, identificandoa possibilidade de alta hospitalar e quais serão as necessidades que o paciente terá fora do Hospital. A partir desse levantamento, é elaborado um plano, em que serão elencadas as contribuições da família e implementados mecanismos dedesospitalização dos pacientes,fortalecendo a atenção domiciliarem conjunto com a rede de atenção à saúde.
Não sendo uma ação isolada, a Alta Responsável busca o envolvimento de todos aqueles que participarão do reestabelecimento do paciente, estabelecendo os papéis de forma clara e abrangente entre familiares, profissionais, equipes e instituições de saúde, unindo as ações de prevenção e reabilitação, proporcionando acesso a todos os recursos técnicos primordiais para o processo.
Dentre os cuidados, são estruturados passos necessários para quando houver a alta do Hospital,como a realização de curativos, o tipo ideal de fisioterapia, os equipamentos para facilitar as atividades diárias, os procedimentos corretosem momentos de ansiedadee estresse que podem impedir o sucesso do tratamento.
A equipe da Santa Casa Fernandópolis também atua para elucidar as dúvidas dos pacientes e familiares, destacando a importância do processo da recuperação em casa, já que exige o dobro de cautela.
Este planejamento dá tempo para organizar as novas rotinas do paciente e seguir os tratamentos de formas adequadas, já que, embora as intervenções clínicas e cirúrgicas sejam tecnicamente bem-sucedidas, seus resultados podem ser afetados pela falta de continuidade do cuidado.
(por Any Andrade, estagiária de Jornalismo).

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