Governo Bolsonaro faz corpo mole e milhões de trabalhadores ficam na fila da CEF sem receber o Auxílio Emergencial
As
cenas se repetem diariamente: milhões de trabalhadores recorrem às
agências da Caixa Econômica Federal para tentar receber o Auxílio
Emergencial de R$ 600,00. Outros tantos comparecem aos postos do
Ministério da Economia para tentar regularizar seus CPFs. Mais de 75
milhões de brasileiros solicitaram o benefício aprovado pela Câmara dos
Deputados e pelo Senado Federal, mas, segundo informações da CEF, até o
presente momento, somente receberam o auxílio cerca de 44 milhões de
pessoas.
É inaceitável que passados 20 dias da liberação para pagamento do Auxílio Emergencial, o governo Bolsonaro e a Caixa Econômica Federal continuem batendo cabeça com os inúmeros problemas no cadastramento, na utilização do aplicativo Caixa Tem, nas informações da Dataprev, etc. Muitos trabalhadores não tem acesso à internet, muitos dos que receberam o benefício não conseguem movimentá-lo por problemas na Caixa e no aplicativo.
O resultado aí está: em plena pandemia, o recebimento do Auxílio Emergencial que deveria ser um momento de desafogo para os que mais necessitam de apoio está se transformando num verdadeiro transtorno, gerando aglomerações, viabilizando a transmissão do vírus.
O que parece é que o desprezo e irresponsabilidade com que o presidente da república trata a pandemia do Coronavírus e as necessárias medidas de distanciamento e isolamento social para contê-la tem marcado a ação de todo o governo e da CEF para resolver prontamente os problemas e pagar com rapidez todos os que tem direito. Não é hora de ficar no debate sobre o impacto fiscal do Auxílio Emergencial, ou, o que é pior, tentar conter com burocracia e ineficiência o acesso de milhões de trabalhadores necessitados ao benefício.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical
É inaceitável que passados 20 dias da liberação para pagamento do Auxílio Emergencial, o governo Bolsonaro e a Caixa Econômica Federal continuem batendo cabeça com os inúmeros problemas no cadastramento, na utilização do aplicativo Caixa Tem, nas informações da Dataprev, etc. Muitos trabalhadores não tem acesso à internet, muitos dos que receberam o benefício não conseguem movimentá-lo por problemas na Caixa e no aplicativo.
O resultado aí está: em plena pandemia, o recebimento do Auxílio Emergencial que deveria ser um momento de desafogo para os que mais necessitam de apoio está se transformando num verdadeiro transtorno, gerando aglomerações, viabilizando a transmissão do vírus.
O que parece é que o desprezo e irresponsabilidade com que o presidente da república trata a pandemia do Coronavírus e as necessárias medidas de distanciamento e isolamento social para contê-la tem marcado a ação de todo o governo e da CEF para resolver prontamente os problemas e pagar com rapidez todos os que tem direito. Não é hora de ficar no debate sobre o impacto fiscal do Auxílio Emergencial, ou, o que é pior, tentar conter com burocracia e ineficiência o acesso de milhões de trabalhadores necessitados ao benefício.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical
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