Folhageral:- Na política local, o assunto “pleito municipal de 2020”,,,

Até esta
sexta-feira (dia 30), os vereadores de Jales discutiam a melhor estratégia para abrir um procedimento contra o vereador Claudecir José dos Santos (DEM), o popular “Tupete”, por comparecer embriagado na sessão ordinária da segunda-feira (dia 26 de agosto). Se foi aberto, a coluna passou batido...
No ano
passado, o vereador Tupete teria comparecido alcoolizado em uma sessão camarária, fazendo com que, no mês de outubro, o Legislativo editasse a Resolução 03/2018 válida para todos os vereadores da Casa.
A propositura
da Resolução, de autoria de 7 vereadores, estabeleceu como infração ao Código de Ética – a todos os vereadores – o comparecimento a sessões do Legislativo ou reuniões, apresentando sinais e comportamentos que denotem efeito etílico ou entorpecente.
O projeto
da Resolução foi aprovado, embora com votos contrários dos vereadores Tupete (DEM), Macetão (PP) e Tiquinho (PSD). Mas Tupete escapou devido ao Código de Ética não prever punição – na ocasião do fato – para todo vereador que participasse de sessão camarária ou reunião, nas dependências do Legislativo, sob efeito de bebida alcoólica ou droga.
Da parte dos
nobres vereadores, no caso Tupete, é preciso ter cuidado. No Brasil o álcool etílico é droga social de uso livre. Ele existe em várias bebidas reguladas e taxadas pelo Governo. Só na cadeia produtiva das cervejas, o Brasil emprega 2,7 milhões de pessoas, produz 14 bilhões de litros e gera R$ 21 bilhões de impostos por ano. Sim, os vereadores terão que tomar uma decisão, mas sabendo que uma simples punição radical não será sensata.
Lá no botequim
da vila, os analistas concordam que os vereadores devam tomar uma atitude exemplar. Porém, tentando ajudar honestamente, ponderam que o correto para todo vereador – quando às vezes fica “alterado” – é ficar em casa. Mas se isso se repete ou vira rotina, o vereador deve ser afastado do cargo para se tratar. O ambiente da Câmara deve ser preservado.
Aproveitando
a ocasião, os analistas lá no botequim da vila argumentam que nenhum caso desta natureza – de vereador que tomou uns goles a mais – deva ser motivo de chacota. Quem nunca pecou, ficando “alto e falante” com um copo na mão? Por fim, os analistas juram – com os dedos cruzados nos lábios – que nunca vão se candidatar a vereador.
Na política local,
o assunto “pleito municipal de 2020” começa a dominar nas rodas de conversas nas ruas e nos botequins da cidade. Isto porque os eleitores já estão acreditando em mais de um candidato a prefeito. Os demistas e aliados estão confiando piamente que o prefeito Flávio Prandi (DEM) vai disputar a eleição para um segundo mandato.
De outro lado,
os que não estão alinhados com o atual prefeito e buscam uma candidatura alternativa estão confiantes que o suplente de deputado estadual – Luís Henrique Moreira (PODE) – irá fortalecer sua pré-candidatura à cadeira do Executivo em Jales.
Nas eleições de 2016,
ao cargo de prefeito de Jales, do total de 28.579 eleitores que compareceram às urnas, o candidato único Flávio Prandi (DEM) faturou 19.287 votos válidos. Sozinho, capturou a confiança de 67,49% dos eleitores votantes. Os demais 9.292 eleitores votantes (32,51%) registraram votos brancos e nulos.
Nas eleições de 2018,
ao cargo de deputado estadual, o candidato Luís Henrique Martins (PODE) também realizou façanha. Em sua primeira candidatura, recebeu 25.240 votos no Estado de São Paulo. E em Jales cravou 34,31% dos votos válidos (8.248 votos) aos deputados estaduais, ficando em primeiro lugar na disputa entre os mais de 400 candidatos votados no município.
Esses números
ajudam a botar lenha na fogueira das discussões sobre uma possível batalha entre os dois políticos – Flávio Prandi versus Luís Henrique – em 2020. Seus bons desempenhos, embora feitos de formas diferentes, os qualificam para bater de frente com força, como dois carneiros selvagens numa briga pelo poder no território. Senhores, façam suas apostas.
Um balão
político que voa nas redes sociais contém uma lista de 31 prováveis nomes que seriam de candidatos a candidatos ao cargo de vereador em Jales. Entre eles estão emedebistas,  tucanos e outros que já foram vereadores, numa possível frente a ser capitaneada por Luiz Henrique Moreira (PODE) em 2020.
Para incrementar
as discussões políticas, é verdade sabida que o diretório municipal do MDB de Jales vive uma “guerra interna”, fracionado em divisões de cunho político-partidário, inclusive sem agilidade para compor seu quadro de candidatos e definir coligações.
Nivaldo Rezende,
o popular Berinjela, tem recebido convites de partidos políticos para filiação, entre eles o MDB e o PSDB, com vistas a 2020. Berinjela disse que tem bastante tempo para pensar. Será bom que ele pense nas qualidades das propostas e intenções dos partidos.
O Ministério
do Turismo divulgou na segunda-feira (dia 26), no DOU Diário Oficial da União, o novo Mapa do Turismo Brasileiro 2019 – 2021. O município de Jales manteve a categoria D e continua na Região Turística Entre Rios, junto com Santa Fé do Sul (D), Santa Clara d´Oeste (C) e Três Fronteirais (C).
No Mapa
do Turismo Brasileiro, os municípios são classificados em cinco categorias: A, B, C, D, E. Na primeira categoria (A) estão os municípios com maior fluxo turístico, maior número de empregos no turismo e maior número de estabelecimentos de hospedagem.
O bom trabalho


realizado pelo diretor de Turismo Luiz Carlos Gonzaga (foto), em favor do COMTUR Conselho Municipal de Turismo, garantiu a manutenção da certificação de Jales. Comprova que o município continua merecedor de estar inserido no Mapa do Turismo Brasileiro, fazendo parte do rol de 2.694 destinos brasileiros que trabalham o turismo como política de desenvolvimento econômico e social.
Quando se
fala com vereadores sobre assuntos financeiros, principalmente recursos públicos para realização de obras e serviços em geral, eles logo dizem que a Prefeitura está com dificuldades financeiras. No botequim da vila, os analistas ficam se perguntando qual será o subsídio dos vereadores para comparecer em 03 sessões camarárias por mês.
Atualmente,
o subsídio mensal bruto do vereador em Jales é de R$ 5.175,00. Descontados a Previdência (R$ 569,25) e o Imposto de Renda (R$ 400,16), o total líquido é R$ 4.205,59. (Equivalente a 4,2 salários mínimos).
O presidente
da Mesa Diretora da Câmara de Jales recebe R$ 6.831,00. Descontados a Previdência (R$ 621,03) e o Imposto de Renda (R$ 838,30), o total líquido é R$ 5.371,67. (Equivalente a 5,4 salários mínimos).  Dados para consulta no http://201.49.93.36:8079/transparencia/.
Sobre salários,
pesquisa divulgada em 2018 pelo IBGE, revelou que 50% dos trabalhadores brasileiros ganhavam menos de um salário mínimo. Para eles, ganhar de 4 a 5 salários mínimos é um sonho distante. Mas seria justo isto acontecer porque eles fazem a economia andar e no final das contas boa parte do valor que produzem vai para as mãos dos mais ricos.
Quanto aos
nobres vereadores – mesmo sem que precisem pegar no trabalho pesado todos os dias –, até poderiam ganhar melhor, caso fossem eficientes nas suas ações direcionadas ao desenvolvimento econômico e social do município, induzindo a geração de trabalho, renda e outros benefícios à população. Ou seja, realizando os seus discursos.
Em Brasília DF,
o presidente Jair Bolsonaro (PSL) continua causando polêmicas sobre muitos assuntos sérios, inclusive os desmatamentos e os incêndios da floresta Amazônica, que destroem tesouros de biodiversidade, prejudicam o clima do país, matam animais inocentes. Quem tem consciência só tem uma coisa a fazer: lamentar, lamentar, lamentar.
O governo
mudou a previsão do salário mínimo para R$ 1.039 no próximo ano, como consta no projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2020, divulgado nesta sexta-feira (30) pelo Ministério da Economia.
O valor
anterior era de R$ 1.040, previsto no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO - PLN 5/2019).
O reajuste
mudou por causa da previsão de inflação, que agora é de 3,91% pelo IPCA. Com isso, o mínimo passará de R$ 998 para R$ 1.039 em 2020, só com o reajuste da inflação, sem ganhos reais.
Nesta
sexta-feira, 30 de agosto, o blogue do jornal Folha Noroeste Digital alcançou a marca de 4.762.841visualizações e, até a mesma hora  no mesmo dia 7,420 visualizações.
Falando
em visualizações, uma olhadinha no Impostômetro da ACISP, Santa Fé do Sul havia arrecadado até as 18 horas o valor de R$ 19.140.390,00 e Jales R$ 14.650.250,00.  Vê-se que a diferença entre os dois municípios ao invés de diminuir só tende a crescer.
Foi publicado
no sábado, 24 de agosto, decisão do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP), condenando a Prefeitura  de Jales  à devolução do valor de R$ 434.185,00 ao Estado, O valor refere-se ao exercício de 2.014 quando prefeita, Nice Mistilides.

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