Taquaritinga tem mutirão da saúde da mulher, com dicas gerais sobre qualidade de vida e prevenção à obesidade

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O Mês Internacional da Mulher merecerá destaque especial na cidade de Taquaritinga, interior de São Paulo. Em 13 de março, na sede do Rotary Club local, serão ministradas palestras gratuitas sobre cuidados gerais, os exames necessários em casa fase da vida, alimentação, atividade física, importância da vacinação, anticoncepção na adolescência, climatério, além de riscos e prevenção à obesidade.
       
A ação é uma iniciativa da Regional SOGESP de Ribeirão Preto. Terá início previsto às 20h, contando com a participação do Prof. Dr. Conrado Milani Coutinho, ginecologista e obstetra médico assistente do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e Dr. Ricardo Martins Borges, médico nutrólogo também da USP-RP. Será aberta a mulheres de todas as faixas etárias, da adolescência à maturidade.
       
A relevância ao tratar o tema da obesidade se relaciona diretamente com o aumento da doença no mundo todo. Dr. Rodrigo Alves Ferreira, representante credenciado da Regional SOGESP destaca que a temática foi selecionada por escolha pública em uma pesquisa com diversas mulheres da cidade de Taquaritinga.

Em sua opinião, a obesidade é uma preocupação muito presente entre o público feminino por se relacionar aos cuidados com o corpo.

Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgados em 2018 pelo Ministério da Saúde, apontam que cerca de 20% da população brasileira é obesa e mais de 50% têm sobrepeso. Entre os jovens, houve uma explosão no número de casos: de 2007 a 2017, os índices aumentaram em 110%.

Se pensarmos unicamente no universo feminino, a situação é grave. Mesmo porque, em 2015, um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) registrou que, proporcionalmente, a prevalência da obesidade é bem maior entre as mulheres do que nos homens.

Na adolescência, eram, na ocasião, 24,4% versus 16,8%. A diferença aumenta, conforme avança a idade. Entre 55 e 64 anos, há 32,2% de obesas contra 23% deles.

Dr. Rodrigo pondera que a meta é transmitir informações relevantes e confiáveis sobre saúde feminina, com uma linguagem simples e clara que possibilite o entendimento das informações passadas.

Por fim, outro fator ressaltado é a importância da educação como pauta para melhorar qualidade de vida e aumentar conhecimento sobre questões de saúde, tendo como base informações vindas de fontes qualificadas.

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