Se beber não dirija. Tenha um "Carnaval sem Traumas"

A ingestão de álcool durante o período do Carnaval e a prática do celular ao volante aumentam consideravelmente o risco de acidentes. Ao juntarmos essas duas temáticas, temos um universo alarmante de acidentes de trânsito. Informações e dados estatísticos importantes do DENATRAN, DATASUS e PRF (Polícia Rodoviária Federal) alertam sobre a necessidade de se educar os motoristas, motociclistas e pedestres. Confira:
1. O número de acidentes aumenta entre 20% e 30% segundo dados da Polícia Rodoviária Federal;
2. Segundo do DENATRAN, a combinação de bebida e direção costuma ser mais frequente durante o Carnaval, sendo que a ingestão de álcool ao volante é responsável por 65% dos acidentes;
3. Usar o celular e dirigir, aumenta em até 400% o risco de acidentes;
4. Uma pesquisa realizada com motoristas das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro mostrou que 84% dos motoristas admitem usar o celular enquanto dirigem, apesar de saberem que essa prática provoca distração e aumenta o risco de acidentes;
5. A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) informa que as cirurgias por traumas sobem entre 40% e 60% no Carnaval.
O ortopedista Moisés Cohen, presidente da SBOT, fala que é importantíssimo orientarmos motoristas, motociclistas e pedestres sobre os riscos e consequências que consumo do álcool e o uso do celular ao dirigir podem trazer para a vida destas pessoas, principalmente, nessa época do ano. O Carnaval é uma festa tão esperada pelos brasileiros, que podem e devem curtir essa folia, sem riscos de acidentes e traumas. "A SBOT reconhece essa importância e lança a campanha "Carnaval Sem Traumas 2019".
A Campanha "Carnaval Sem Traumas" tem como objetivo principal orientar o motorista a não consumir álcool antes de dirigir e usar o celular ao volante. Além disso, traz os 10 mandamentos do folião nota 10, que são dicas que informam sobre os limites do corpo durante a folia.
Já Sandro Reginaldo, presidente da Comissão de Campanhas da SBOT, explica que as Campanhas da SBOT atuam justamente na prevenção, pois esses acidentes trazem uma repercussão social e até um custo financeiro muito grande. "Na questão social são casos fatais, famílias destruídas, por exemplo. Já no socioeconômico, quando não há morte, mas tem uma incapacidade permanente ou provisória, isso tem um custo elevado e que muitas vezes são pessoas que estão na fase altamente produtiva e que vão ficar incapacitadas, sem condição de manter a família, recebendo benefícios do governo".
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