Em Brasílía, o presidente Temer se sustenta

Em Brasília DF,
 
o presidente Michel Temer (MDB) se sustenta no marasmo dos últimos dias do seu governo. Ele foi eleito vice-presidente em 2010, na garupa do cavalo da candidata à presidência Dilma Rousseff (PT). Com o afastamento de Dilma, Temer assumiu a presidência em agosto de 2016. Agora, termina seu governo com 5% de aprovação popular.

Michel Temer
 
é o retrato em corpo inteiro do político brasileiro arcaico. Estudou Direito na USP Universidade de São Paulo, participou da política estudantil, exerceu advocacia, foi professor e escritor de livros de Direito. Foi deputado federal, presidente da Câmara de Deputados e presidente do seu partido. Mas tanta experiência lhe foi prejudicial.

A equipe política
 
de Temer no governo tinha integrantes suspeitos. Um deles foi flagrado carregando uma mala de dinheiro. Outro foi flagrado com 51 milhões de Reais guardados num apartamento. O próprio Temer teve que usar o tal "toma lá, dá cá" para se livrar de impeachment.

O fim da gestão
 
de Michel Temer não deixa de ser melancólico. Até os acontecimentos comemorados por ele – queda de juros, queda da inflação, recuperação econômica, reforma trabalhista – são criticados. Enfim, é isso tudo que os brasileiros não suportam mais.

Mais atenção
 
é o que todos devem prestar aos acontecimentos políticos recentes. Nas últimas eleições presidenciais, nomes bem conhecidos – e partidos fortes, como PT, PSDB, MDB, PDT e outros – foram abandonados pelos eleitores, que preferiram prestigiar o candidato periférico Jair Bolsonaro (PSL).

Em São Paulo,
 
nas eleições estaduais, não foi tão diferente. Os eleitores paulistas elegeram a governador o candidato João Dória (PSDB), deixando de lado outros nomes e partidos conhecidos. No Estado de SP, para presidente da República, o ex-governador paulista Geraldo Alkmin (PSDB) recebeu menos do que 10% dos votos válidos.

Ambos eleitos,
 
presidente Jair Bolsonaro e governador João Dória, têm muitas promessas a serem cumpridas nos seus mandatos. Bolsonaro acredita que, batendo de frente com os adversários, vai promover o crescimento econômico, a geração de empregos, a pacificação. João Dória vai ter de recorrer aos pretos velhos para realizar a montanha de promessas feitas.

De todo jeito,
 
a população brasileira hoje sabe que os políticos eleitos não estão lá de graça. Eles estão lá usando, não o dinheiro deles nem dos seus partidos, mas unicamente dinheiro da população contribuinte. Por isto, a maioria da população quer ver bons resultados.

Enquanto
 
o país aguarda a posse do presidente da República e dos governadores dos Estados (com seus respectivos vices) os políticos dos municípios se fingem de mortos. Se há estragos nas cidades por chuvas fortes, se há lixo sem recolhimento e se há bens públicos são depredados, os prefeitos, os secretários e os vereadores vão empurrando com a barriga.

Em Jales SP,
 
tem-se até a impressão que estamos numa zona de silêncio. A fortíssima coligação União por Jales, composta de 13 partidos, entrou em recesso sem data para voltar a agir, mesmo que o mandato dos seus eleitos não tenha terminado.

Os analistas
 
lá do botequim da vila ponderam: "a cabeça não serve só para separar as orelhas". O tempo passa rápido, os mandatos municipais chegam ao meio e correm para o fim. Depois será novamente a hora dos ventos se abaterem sobre as políticas locais. Poderá ser tarde.

Prefeituras
 
em várias regiões estão incentivando pequenos empreendedores da economia criativa. Com apoio de escolas e instituições (públicas e privadas) oferecem assessoria e treinamento aos candidatos a iniciarem pequenos negócios em diversas áreas, especialmente prestação de serviços. Nesse setor, a prefeitura de Fortaleza CE é uma das mais avançadas.

Existe uma


questão tradicional – já incorporada ao anedotário popular brasileiro –, que prejudica muito o desempenho dos políticos. Eles não toleram o cheiro do povo e permanecem à distância. Mas isso não precisa mudar urgente. A indústria de cosméticos tem soluções. É preciso mesmo juntar os políticos com o povo para solucionar os problemas, que são muitos.

O Governo
 
do Estado de São Paulo finalizou o ranking ambiental de 2018 do Programa Município Verde Azul. Foram usados vários critérios para estudar diversos quesitos ambientais dos municípios. São José do Rio Preto ficou em primeiro lugar com 94,65 pontos.

Outros 14
 
municípios, colocados em seguida: Botucatu, Santa Adélia, Fernandópolis, Novo Horizonte, São Pedro do Turvo, Campinas, Araçoiaba da Serra, Itu, Americana, Cabreúva, Sorocaba, Águas da Prata, Itatiba e Embaúba.

Ao todo, 69
 
municípios atingiram 80 pontos e foram classificados. A pontuação se torna parâmetro para premiar com incentivo ambiental os municípios mais bem colocados.

Infelizmente,
 
Jales decepcionou. No ano anterior, havia pontuado e conquistado a 439ª. posição. Desta vez obteve a pontuação de 6,9 e caiu para a 490ª. posição. Pelo clima tropical do município e pela qualidade de vida que o verde proporciona, era para ser diferente.

A liderança

do PT na Câmara dos Deputados informou nesta sexta-feira, 28, que nenhum de seus parlamentares participará da cerimônia de posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no dia 1º de janeiro no Congresso Nacional.

O documento
 
que expõe as razões para a ausência petista, é assinado pelos líderes do PT na Câmara Federa, Paulo Pimenta (RS), e no Senado, Lindbergh Farias (RJ) e pela presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR).

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