Poder do voto

 
Domingo é dia do 2º turno das eleições. É quando os cidadãos do País inteiro vão às urnas escolher o próximo presidente da República e muitos, como os paulistas, definirão seu governador. É possível que os seus favoritos não estejam mais na disputa. Isto não anula a importância do voto.  
 
Quem falta ao pleito, anula ou vota em branco, deixa que os outros escolham. É um falso conforto que sai bem caro mais adiante. Abrir mão de escolher é como reclamar da cor da cortina, após dizer que aceitava qualquer uma.
 
Vote com consciência, depois de analisar os concorrentes, suas propostas, a viabilidade dos compromissos assumidos e seu histórico de trabalho e de vida. Aqui, incluo o caráter dos candidatos. Alguém que desonra pactos e sucateia amizades, dificilmente, honrará aquilo que apregoa em campanha.
 
A contínua participação popular pavimentará um caminho mais próspero, confortável e seguro para gerações futuras. Basta que cada um vista o sentimento cívico e assuma suas responsabilidades na evolução social. Que saibamos sustentar garras afiadas na defesa daquilo em que acreditamos. E tenhamos tolerância com a diversidade de ideias e opiniões, assim como possamos conciliar divergências em benefício das pessoas.
 
Batalhemos pela concretização dos nossos sonhos e tenhamos fé de que somos capazes de fazer sempre o melhor. Não podemos nos aposentar das nossas almas. Então, façamos valer nossas escolhas, nossos anseios. E cobranças também. Bom voto!
 
Junji Abe é deputado federal

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