General Augusto Heleno defende meritocracia como critério para ocupação de cargos




O general disse que, já durante a campanha, a equipe de Bolsonaro percebeu que um dos grandes problemas do país é a falta de uma boa administração. Augusto Heleno é um dos nomes mais respeitados do Exército, tendo ocupado posições de destaque na carreira, como o comando da Missão da ONU no Haiti. Ele chegou a ser cotado para vice na chapa eleita neste domingo, o que só não aconteceu porque o PRP, partido ao qual é filiado, rejeitou a indicação.
Na entrevista exclusiva à Rádio Bandeirantes, afirmou que as características da carreira militar devem ser consideradas numa eventual reforma da Previdência, e isso não pode ser classificado como privilégio. Augusto Heleno vê as forças de segurança pública hoje com pouco respaldo legal para enfrentar a criminalidade.
A exemplo de Jair Bolsonaro, ele defende a adoção de medidas como o “excludente de ilicitude”, que pode isentar policiais de processos por atos cometidos durante operações. Sobre a intervenção federal na segurança do Rio de Janeiro, o futuro ministro da Defesa disse à Rádio Bandeirantes que esse é um assunto a ser avaliado.




Augusto Heleno conversou com os jornalistas José Paulo de Andrade, Salomão Esper, Rafael Colombo, Pedro Campos e Eduardo Oinegue, no “Jornal Gente”.

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