FOLHAGERAL

O prefeito
 
de Jales, Flávio Prandi (DEM), e o vereador Deley (PPS) pagaram a maior saia justa na quarta-feira (dia 25), num evento no Jardim Pêgolo. Pessoas não residentes na Rua São Paulo (no Bairro IV Centenário), mas que trafegam diariamente por ela, cobraram com veemência o recape daquela rua perante testemunhas.

Alertados que,
por várias vezes nas redes sociais houve cobranças pelo melhoramento da rua, o prefeito e o vereador disseram não saber. O vereador Deley tentou se desculpar ao dizer que nada sabia sobre uma mensagem enviada, mas teve que engolir seco ao ler a dita mensagem no celular de uma contribuinte.

Para amenizar
o mico pago, prefeito e vereador anotaram a reclamação num papel. Mas é oportuno lembrar duas coisas importantes. Primeira: povo que não reivindica não merece atenção, pois não deseja os benefícios dos impostos pagos. Segunda: as lideranças locais, que apoiaram os representantes atuais, não podem ficar de fora sem participar e sem colaborar.

Dias destes,
 
foi postado em rede social um vídeo, mostrando o contribuinte de posse de uma enxada, limpando pedras, sujeiras e outras coisas que se acumulam no valetão da Rua São Paulo para que a água ali empoçada corra seu curso e não cause mau cheiro. (crédito da foto: folha noroeste)

O serviço deve
ser feito pela Prefeitura e não pelo contribuinte, já que não existe lei determinando isto. A boa vontade do contribuinte aconteceu pelo desleixo do Poder Público, pois os pedidos e as reclamações são contínuos.

Em breve,
um vídeo – mostrando o estado real da pavimentação asfáltica da Rua São Paulo e o seu abandono por várias décadas – irá circular pela Internet. Outras ruas, com pouco mais de uma década, já estão recebendo a melhoria novamente por causa do péssimo serviço anterior executado e repassado à Prefeitura.

Do ponto de
vista da Astronomia, este ano o inverno aqui no Hemisfério Sul vai de 21 de junho a 22 de setembro. Ou seja, temos ainda cerca de dois meses de inverno. E novamente, começam a ser divulgadas notícias de que a falta de chuvas, o calor e a baixa umidade do ar estão reduzindo o nível de rios e reservatórios de água que abastecem as cidades.

As cidades,
suas periferias e suas zonas rurais são abastecidas de água de várias maneiras, inclusive por vários tipos de poços. Não é de se esperar, porém até os poços profundos podem ser afetados pelas secas. A responsabilidade deve ser compartilhada por todos, tanto das cidades, das suas periferias e das zonas rurais.

Antes que
 
chegue o mal da escassez de água (e do racionamento), lançamos uma ideia. Será bom que pessoas qualificadas para contribuir com o assunto água – e Jales tem gente competente – se reúnam para discutir e definir possíveis ações preventivas e corretivas. Tanto em favor da economia de água na zona urbana como na captação e preservação de água na zona rural (fortemente desmatada nas décadas passadas).

Pelo mesmo
motivo da escassez de água, que obriga as usinas hidrelétricas a reduzirem suas atividades, começam a aparecer notícias de aumentos das tarifas de energia elétrica. Será que vamos precisar investir na economia de energia, na produção de energia solar e eólica? Não podemos, na condição de dependentes de energia, ficar só esperando a crise chegar.

As unidades
públicas da rede estadual de ensino poderão oferecer a disciplina Linguagem de Programação de Códigos, segundo Projeto de Lei 933/2016 do deputado Edmir Chedid (DEM), que está pronto para a votação final no Plenário na Assembleia Legislativa. Se aprovado, os alunos poderão aprender os princípios básicos para definir um programa de computador.

A disciplina
Linguagem de Programação de Códigos, de acordo com a proposta do parlamentar, também será facultativa aos alunos do Ensino Fundamental das unidades privadas que integram o Sistema Estadual de Educação. "A exemplo do que já ocorre no Sistema, esta disciplina deverá ser ministrada por profissionais de Tecnologia da Informação, devendo ser oferecida por dois anos eletivos do Ensino Fundamental", comentou o deputado.

Jales vive
o drama da ausência de um líder regional e perde a força da sua identidade. Sem um autêntico representante político regional nas duas Casas Legislativas (federal e estadual), a cidade fica capenga. Ainda há esperança de que em 2018 possa eleger candidatos com boas afinidades locais. Alô, alô, lideranças locais. Jales não pode ficar a reboque.

Recente pesquisa
patrocinada pelo Deutsche Bank revelou que os brasileiros, em média, tomam 6 litros de cerveja por mês e com isso gastam até 14% do salário mínimo. Porém, os tchecos, alemães, norte-americanos e vários outros povos consomem mais e gastam menos.

De acordo com
os analistas econômicos, o custo da cerveja no Brasil funciona assim. O cidadão toma uma cerveja no bar. Na hora de pagar, entrega ao garçom 100% do valor cobrado. Desse total, 45% vão para os fornecedores. Os outros 55% vão para o governo. Uma desumanidade.

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