Saúde inicia campanha contra Leishmaniose e o abandono de animais


 
A Secretaria Municipal de Saúde, através da Unidade de Zoonoses de Jales iniciou uma campanha para prevenção da Leishmaniose Visceral e conscientização sobre a posse responsável e o abandono de animais domésticos.
 
Através de panfletos informativos que serão distribuídos nas escolas municipais, estaduais e aos munícipes durante as visitas dos Agentes de Combate às Endemias e Agentes Comunitários de Saúde, a campanha tem o objetivo de conscientizar a população sobre a gravidade da doença e maneiras de prevenção, além de alertar para o cuidado e o não abandono de animais nas ruas, o que tem se tornando cada vez mais frequente no município.
 
A leishmaniose é uma doença grave, uma zoonose, causada por um parasita e transmitida para pessoas, cães e outros animais por meio da picada de um inseto, conhecido como Mosquito Palha ou Birigui. Sem este mosquito não há transmissão da doença. Sendo assim, a melhor prevenção ainda é evitar a proliferação do mosquito.
 
No material são informadas algumas medidas simples para proteção da população humana e canina contra a doença, sendo que a principal delas é a limpeza de quintais, já que o mosquito é encontrado em lugares escuros, úmidos e onde há bastante planta e se prolifera em matéria orgânica, como terra úmida, sombreada e com acúmulo de folhas, frutos e fezes de animais.
O proprietário também é estimulado a manter a posse do animal em qualquer circunstância, mesmo quando o bicho estiver agressivo, velho ou doente. No material há ênfase também para a castração dos animais para evitar ninhadas indesejadas. Manter a saúde e higiene dos animais, usar colera anti-inseto e não permitir que o cão fique solto na rua também são medidas para deixar o mosquito palha longe das casas.
 
O cartaz orienta para que os moradores não deixem o animal, do qual ele é responsável, na condição de semidomiciliado, ou seja, com acesso livre à rua. Informa ainda que em caso de ninhadas indesejadas, procure alternativas antes de decidir abandonar os filhotes na rua ou em qualquer outro lugar. "Todas essas são as principais razões que motivam a campanha. Estimular a população que tem cão ou gato em casa a cuidar dos animais, de modo a não deixá-los na rua, até mesmo para que não corram risco de se contaminar, sofrer acidentes, pegar doenças sem cura, e no caso de fêmeas, crias indesejadas", argumenta a coordenadora da equipe municipal de Combate às Endemias, Vanessa Luzia da Silva Tonholi, que ainda ressalta o objetivo da campanha de intensificar o trabalho de educação para diminuir a incidência de casos da Leishmaniose na cidade. "Vamos orientar as pessoas sobre a importância de manter quintais e o canil dos animais sempre limpos".
 
De acordo com a secretária de Saúde, Maria Aparecida Moreira Martins, "a Leishmaniose é uma doença grave para o ser humano e é preciso manter o alerta para preveni-la. É importante que a população tenha alguns cuidados, evitando o acúmulo de lixo orgânico, para que não haja formação de focos do mosquito transmissor. Muito importante que cada cidadão tenha consciência da posse responsável do animal, potencial hospedeiro da doença", orienta. A doença é causada por um protozoário e causa na vítima várias complicações podendo levar a óbito. Em caso suspeito da doença, deve-se procurar o serviço de saúde mais próximo o quanto antes, pois o diagnóstico e o tratamento precoce evitam o agravamento da doença", ressaltou a secretária Maria Aparecida.

Foto -  De porta a porta os agentes de combate às endemias instruem os moradores algumas medidas para deixar o mosquito palha longe das casas e orienta sobre o abandono de animais

 
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