Mais um ano na Agrishow

A Agrishow realiza em Ribeirão Preto a partir da próxima segunda-feira, dia 30 de abril, sua 25ª edição. É a maior feira do setor no Brasil todo e a terceira maior da América Latina. Um show de inovações, tecnologia, informações, oportunidades de neg ócios, máquinas, equipamentos e insumos que compõem uma das mais importantes feiras do agro em toda a América do Sul.
Nossa Secretaria de Agricultura e Abastecimento estará presente com todas as unidades, institutos de pesquisa, coordenadoria e Gabinete, cumprindo nosso papel de melhorar a vida do produtor rural paulista. A Secretaria de Agricultura se confunde com a história da Agrishow, realizada há 25 anos, sempre com a participação do Governo do Estado.
Nos cinco dias de programa ção neste ano, de 30 de abril a 4 de maio, estaremos aproximando ainda mais nossa atuação do homem do campo. É o momento em que as iniciativas, programas e projetos são reunidos em um só lugar para facilitar o cotidiano de trabalho no campo.
Orientados pelo governador Márcio França, a Secretaria oferecerá diversas soluções, tecnologias, programas e iniciativas que cumprem as quatro principais diretrizes de nossa atuaç ão: agricultura em harmonia com o meio ambiente, pesquisa próxima da produç ão, saudabilidade dos alimentos e apoio ao pequeno e ao agricultor familiar.
Este apoio vem demonstrado em ações como a maquete-viva mostrando algumas tecnologias e ações como o Programa Mais Leite, Mais Renda, o Integra SP, a Recuperação de Áreas Degradadas por Grandes Erosões (Radge), o Plantio Direto na Palha (PDP) e o sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), produção de madeira sustentável (eucalipto), heveicultura, aquicultura, olericultura e fruticultura.
Também ofereceremos informações sobre o Cadastro Ambiental Rural (CAR), Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), Microbacias II, Programa Paulista da Agricultura de Interesse Social (Ppais) e outros programas de governo.
Apresentaremos as etapas para a produção de mudas de seringueira em bancada suspensa e substrato. A vantagem é a melhor qualidade fitossanitária das mudas e a rastreabilidade genética. A tecnologia evita a disseminação de pragas consideradas limitantes à cultura, como os nematoides, e permite melhor pegamento das mudas em plantio de campo.
Um simulador de erosão demonstrará o que acontece nos solos com e sem cobertura vegetal, quando a chuva cai. Processos de erosão, assoreamento e alimentação do lençol freático são algumas ações que poderão ser visualizadas. Teremos também fossa biodigestor, onde será possível conhecer seu funcionamento e a forma de tratar o esgoto sanitário de uma residência rural.
Levaremos ao produtor rural, no espaço Vitrine Tecnológica para Pequena Propriedade, tecnologia que dobra a produtividade da lavoura de batata-doce ao oferecer manejo para vírus. Mudas livres de vírus contribuem para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade do tubérculo. Mais de 300 produtores já foram atendidos.
Estaremos presentes também com o projeto Aplique Bem Pesquisa Participativa, uma nova versão do já consagrado trabalho de tecnologia de aplicação de agroquímicos com foco na qualidade da pulverização e na segurança do trabalhador, desenvolvido desde 2007.
Direcionado a agricultores familiares da região de Jundiaí, interior paulista, o Aplique Bem Pesquisa Participativa tem como diferencial o fato de o agricultor não ser mero usuário da pesquisa, mas atuar como membro do estudo. Serão selecionados produtores de frutas e hortaliças com potencial para serem multiplicadores de informações no seu entorno.
Lançaremos uma cultivar de feijão preto precoce, com ciclo de 75 dias: o IAC Veloz, que traz essa importante característica para o setor. Esse perfil é raro no mercado nacional de feijão preto e deverá contribuir bastante para as regiões onde é feita a rotação da cultura com milho e soja.
Duas novas cultivares de arroz do tipo agulhinha e uma nova cultivar de arroz do tipo arbóreo serão apresentadas. A IAC 108 e a IAC 109 são do tipo agulhinha e devem agradar aos consumidores por terem grãos mais soltos e macios, tanto na forma integral como na brunida.
Os novos materiais também deverão conquistar os rizicultores pelas características agronômicas, dentre elas a elevada produtividade. O potencial produtivo médio da IAC 108 é de 6.421 quilos, por hectare, e o da IAC 109 é de 6.238 quilos, por hectare. Esses resultados superam o potencial dos materiais usados comparativamente na pesquisa.
Estes são apenas alguns exemplos da dedicação da equipe da Secretaria de Agricultura ao produtor rural. Estaremos com nosso estande esperando que o homem do campo acesse essas novidades elaboradas especialmente para ele pelo Governo do Estado de São Paulo.
FRANCISCO JARDIMSecretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulowww.agricultura.sp.gov.br

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