FOLHAGERAL

A Comissão
de Atividades Econômicas (CAE) – da Assembleia Legislativa – deu parecer favorável a projetos que inserem eventos importantes no Calendário Turístico do Estado de São Paulo. A reunião da Comissão ocorreu na quarta-feira (18 de abril).


Entre os
eventos inseridos no Calendário Turístico, estão a Festa de Santo Antônio do Abacaxi (em Itatiba) e a Caminhada do Calvário (em Ribeirão Preto).

A Romaria
Diocesana (em Jales) não encaixaria no Calendário Turístico do Estado de São Paulo? Este evento já não é só uma tradição regional. Tem repercussão em nível nacional. E o presidente da CAE é o deputado estadual Itamar Borges (MDB).

Acontece que
a classe política de Jales pouco tem mostrado interesse em apoiar e investir em eventos que possam elevar nacionalmente o nome da cidade. Não é falta de competência dos poderes oficiais, dos líderes sociais e da comunidade. Basta lembrar que, desde 1969, Jales realizou 46ª. edições da FACIP, muitas delas memoráveis.

Em nossa região,
vários municípios foram indicados por deputados estaduais para recebimento de verbas de investimento para melhorias em favor da população. Pontalinda foi agraciada com dez indicações pelo deputado estadual Enio Tatto (PT). Isso só no mês de abril.

O vereador
jalesense Tiago Abra (PP) quer saber se o Executivo Municipal pretende melhorar a programação comemorativa do aniversário da cidade em 2019. A preocupação do edil – poucos dias após as comemorações do aniversário da cidade em 2018 – é muito oportuna.

A hora é ideal
para avaliar e propor melhorias nos eventos realizados, como os torneios esportivos. Com mais carinho, tomar conhecimento da manifestação postada em 01.03.2018 no portal da ANDA Agência de Notícias de Direitos Animais, que expõe a cavalgada de Jales (SP) como atividade feita de forma cruel.

Longe de estimular
polêmicas apaixonadas – alimentadas por radicalismos inconsequentes – o assunto deve ser seriamente conversado por verdadeiros amantes da cultura equina e verdadeiros defensores do bem-estar animal. Esta é uma boa ocasião de, a partir dos vereadores, Jales (SP) dar um bom exemplo de atualização responsável com o tempo presente.

Certo é que
o Poder Executivo Municipal deve participar e cobrar participação das instituições públicas e privadas nas discussões, nas preparações e nas realizações dos eventos turísticos. O vereador Tiago Abra está cheio de razão: tudo pode e precisa melhorar.

O desembargador
aposentado do TJSP – José Renato Nalini –, que por muito tempo assinou bons artigos nas edições deste jornal, não é mais o secretário de Estado da Educação de SP.

Já o vereador
jalesense Deley (PPS) está indagando se o Executivo tem conhecimento das condições da pavimentação asfáltica na Rua 14 Bis, no jardim Municipal – próxima ao aeródromo ou aeroporto –, alteradas por um serviço realizado pela Sabesp: "Mal executado, causando abertura de buracos em toda a rua".

Esta é outra
atitude elogiável vinda de vereador. Há ruas próximas à área central da cidade com intenso fluxo de veículos, mas precisando ser lembradas – em nome dos contribuintes e usuários – para serem melhoradas com recapeamento. O tédio político significa caos.

Querendo ou não,
a campanha eleitoral de 2018 já está nas ruas com os pré-candidatos – a vários cargos – dando declarações e entrevistas, andando para lá e para cá. Logo, as cidades vão começar a receber panfletos e tabloides com os feitos dos deputados federais e estaduais candidatos a reeleição, como tivessem resolvidos os problemas dos municípios.

Por isto,
os "analistas" lá do botequim da vila relembram que os eleitores devem ficar de olhos bem abertos para não se deixarem enganar. Em especial nos deputados bem votados em Jales, que voltaram as costas para a cidade: "Eles precisam ser zerados em votos no município".


A Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) das Organizações Sociais de Saúde definiu, na tarde de quinta-feira (26), os primeiros depoimentos e pedidos de informações. Ao todo, 10 requerimentos foram aprovados por unanimidade.

Entre as
pessoas que serão ouvidas na CPI, estão representantes da Secretaria de Saúde do Estado, do TCE (Tribunal de Contas do Estado), do TCM (Tribunal de Contas do Município de São Paulo) e do Ministério Público.

Esta CPI investiga
denúncias de irregularidades em contratos firmados por Organizações Sociais de Saúde com prefeituras e o governo do Estado. Somente no município de São Paulo, os contratos das OSSs com a prefeitura consomem R$ 4,9 bilhões por ano. No Estado, a soma dos contratos firmados com essas entidades para a gestão de hospitais, clínicas e ambulatórios ultrapassa os R$ 9 bilhões por ano, segundo dados do Conselho Estadual de Saúde.

A Liderança 

tucana jalesense está um tanto descrente do deslanchamento das candidaturas de Geraldo Alckmin à presidência da República e de João Dória a governador do Estado. Porém, as lideranças locais em geral planejam – após o pleito de outubro – cobrar dos seus filiados eleitos vereadores uma atuação mais firme em relação aos anseios da população.

Foi aprovado

por unanimidade, pelos vereadores jalesenses, projeto de lei que institui o funcionamento do regime de plantão 24 horas para uma farmácia e autoriza outras drogarias do município a funcionar entre as 7 e 22 horas. O prefeito Flá Prandi precisará sancionar a lei.

Esta providência
relativa à saúde será útil para a população. Será preciso que os vereadores fiscalizem o cumprimento da lei, após sua entrada em vigor. Há maus exemplos de ausência de fiscalização, especialmente de leis aprovadas em legislaturas anteriores.


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