FOLHAGERAL

Uma pesquisa


feita neste mês de dezembro – envolvendo mais de 2.000 eleitores em 25 Estados e no Distrito Federal – revelou um dado surpreendente: 41% dos eleitores têm a intenção de anular o voto para deputado federal. Este dado da pesquisa divulgada pelo Instituto Paraná Pesquisas (há 27 anos no ramo) teve grande repercussão na imprensa nacional.



Isto quer dizer
que, em cada roda de conversa onde estão 10 eleitores, 4 deles estão pretendendo anular o voto para deputado federal. Não é pouco. Ainda mais quando estamos a muito tempo das eleições, que vão acontecer em outubro de 2018.

Os analistas
lá do botequim da vila são de opinião que o número somado de votos brancos e abstenções deve passar dos 50%. Se isto se confirmar, de fato, vai ficar escandaloso para os políticos. Mas os analistas dizem que a revolta não será apenas contra deputados federais. Deverá atingir também deputados estaduais, senadores, governadores e presidenciáveis.

A transparência
está cada vez maior. Toda a mídia já perdeu o receio de exibir e comentar abertamente as traquinagens dos políticos. Isso faz os eleitores ficarem de saco cheio com os políticos. Vamos ver como os políticos vão se comportar nas propagandas eleitorais.

Há vários dias,
a Prefeitura de Jales fez a reposição da grade de proteção na ponte da Av. Maria Jalles, no lugar da que se quebrou. Os dois lados estão protegidos. Os pedestres podem passar sossegados. Só uma observação: além da instalação da nova grade, deveriam ter limpado a sarjeta e passado um herbicida na grama que cresce na passagem dos pedestres.

Novas regras
eleitorais, aprovadas no Congresso, já valerão em 2018. Elas proíbem candidatura avulsa. Isso gerou protestos do senador José Reguffe (sem partido-DF). Ele chegou a pedir verificação de voto, mas não teve o apoio necessário.

O senador
José Regugge argumentou: "Se alguém quiser se filiar a um partido, muito bem. É um direito. Mas, candidatar-se sem filiação partidária também é um direito; e o eleitor tem a liberdade de escolher. Proibir isso é antidemocrático. Torna a política monopólio dos partidos políticos".

Outra mudança
é que todos os partidos que participaram do pleito poderão concorrer à distribuição dos lugares não preenchidos com a aplicação do quociente partidário. Atualmente, apenas os partidos que alcançaram o quociente eleitoral podem concorrer a essas vagas. A nova regra abre a possibilidade de participação a partidos com votações menores.

O quociente
partidário é encontrado pela divisão dos votos recebidos pelo partido ao quociente eleitoral. Quanto mais votos recebidos, mais chances de preencher vagas. E o quociente eleitoral é determinando, dividindo o número de votos válidos apurados ao número de lugares a preencher em cada circunscrição eleitoral.

Até o momento
de fechamento desta edição, o Projeto de Lei 1148 / 2017 apresentado pelos 94 deputados estaduais da ALESP, classificando 20 municípios como MIT Município de Interesse Turístico (entre eles Jales), ainda não havia sido aprovado.

O Projeto de Lei
foi publicado no Diário da Assembleia, em 16/12/2017 (pág.11), e havia passado por cinco sessões em Plenário. No dia 19/12/2017 (terça-feira) entrou na pauta da sessão. A expectativa do staff do Poder Executivo jalesense é que seria aprovado na quarta-feira (20).

O projeto
não tramitava em regime de urgência. No dia 20/12/2017, foi publicado Requerimento de autoria dos deputados Itamar Borges e Carlão Pignatari, solicitando que a tramitação do Projeto de Lei fosse em caráter de urgência. Nessa sessão, o deputado Itamar Borges questionou se havia possibilidade do projeto 1148/2017 dos MIT ser apreciado na sessão do dia 21. Não foi.

Daí em diante
tramitou nas seguintes sessões: 20/12/2017 (pauta da 2ª sessão), 21/12/2017 (pauta da 3ª sessão), 22/12/2017 (pauta da 4ª sessão), 26/12/2017 (pauta da 5ª sessão). Numa busca no D.O. da Alesp,verificou-se que não havia qualquer publicação de aprovação relacionada com o Projeto de Lei.

O presidente
Cauê Macris ao encerrar a 77ª Sessão Extraordinária de 27/12/2017, convocou os deputados para a Sessão Inaugural da 4ª Sessão Legislativa da 18ª Legislatura, às 15 horas do dia 1º de fevereiro de 2018 e declarou levantadas as atividades da 3ª Sessão Legislativa da 18ª Legislatura.

Em Jales,
o prefeito Flá Prandi (DEM) vai economizar com a não publicação dos atos oficiais em jornais impressos, o que deve acontecer a partir deste primeiro de janeiro (?). Ninguém se opõe. Mas os contribuintes opinam que ele precisa rever o esquema de varrição das vias públicas urbanas por empresa terceirizada, pois a varrição tem que atingir 100% da cidade para estender o direito à limpeza a todos os cidadãos.

Os consumidores
jalesenses andam reclamando do descaso, tanto do Poder Público como dos empresários, lojistas e comerciantes. Em pleno centro da cidade, vêem crescendo nas calçadas e sarjetas aquela grama conhecida por "pé de galinha". E há ainda a sujeira que costuma se acumular nas sarjetas. Muitos se perguntam: é difícil para os donos das lojas fazer a limpeza?

Em breve,
como Jales será um Município de Interesse Turístico (MI), vai receber recursos para fazer investimentos no turismo. Também terá que manter a cidade à altura dos turistas e visitantes. As associações de classe devem orientar seus associados a pôr as mãos em obra.

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