Conjunto Histórico de Fernando de Noronha é declarado Patrimônio Cultural do Brasil

Dotado de atributos naturais excepcionais, Fernando de Noronha, em Pernambuco, permeia o imaginário de turistas em todo o mundo. Considerado um paraíso brasileiro, o arquipélago, além de ser destino de viagens, também é abrigo das memórias, das histórias, das tradições e das narrativas que contribuem para formação da identidade cultural do País.

Em reconhecimento ao seu valor histórico e cultural, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, reunido na sede do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em Brasília (foto), aprovou, nesta quinta-feira, 22 de junho, por unanimidade, o tombamento do Conjunto Histórico do Arquipélago Fernando de Noronha. Com a decisão, as fortificações e o conjunto urbano da Vila dos Remédios, incluindo algumas de suas edificações históricas, passam a ser Patrimônio Cultural do Brasil.

Conjunto Histórico do Arquipélago de Fernando de Noronha - Fazem parte do Conjunto Histórico do Arquipélago de Fernando de Noronha o Sistema Fortificado, composto pelos Fortins de Santo Antônio, de Nossa Senhora da Conceição, de São Pedro do Boldró e o Reduto de Santana; o Conjunto Urbano da Vila dos Remédios, incluindo a vila ou colônia prisional e o centro urbano do povoamento da ilha; além dos seguintes bens isolados: a Vila da Quixabá, a capela de São Pedro dos Pescadores, o prédio da Air France e um testemunho da presença Americana na Ilha ("iglu" da Vila dos Americanos).

Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural - O Conselho que avalia os processos de tombamento e registro é formado por especialistas de diversas áreas, como cultura, turismo, arquitetura e arqueologia. Ao todo, são 23 conselheiros, que representam o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB), o Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), a Sociedade de Arqueologia Brasileira (SAB), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Ministério da Educação, o Ministério das Cidades, o Ministério do Turismo, o Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram), a Associação Brasileira de Antropologia (ABA), e mais 13 representantes da sociedade civil, com especial conhecimento nos campos de atuação do Iphan.

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