Jovens brilhantes

José Renato Nalini
secretário estadual de Educação

É um orgulho para a gente bandeirante constatar que a Escola Pública produz estudantes afeiçoados à Ciência, campo em que se mostra mais urgente e necessária a aceleração do empenho dos responsáveis pela educação. A Feira de Ciências promovida pela Secretaria de Estado da Educação está em sua quarta edição e já lançou o projeto da quinta, para o ano de 2018.

A premiação dos vencedores da 4ª Feira evidenciou talentos que despontam como promessa de consistente alavanca no aprofundamento da pesquisa e eloquente criatividade de alunos da Rede Pública Estadual.

O prêmio Revelação coube ao aluno Lucca de Lima Picarelli Gonçalves, orientada por sua professora Carolina Miranda Ferreira Bueno, na Escola Estadual Profª Augusta do Amaral Peçanha, de Bragança Paulista. O projeto desenvolvido foi uma prótese equina, protótipo que se ajusta aos movimentos das patas dianteiras, fazendo com que a pata saudável auxilie a pata doente. Solução gerada pelo interesse de alguém ligado ao equino, espécie de extrema valia e proximidade com o ser humano.

Os ganhadores dos cinco prêmios selecionados dentre os 30 finalistas foram: em 5º lugar, Guilherme Barbosa Marcondes, orientado pelo professor Márcio Gledson da Silva Hernandes, da Escola Estadual Afonso Cáfaro, de Fernandópolis, com o projeto introdução do triturado de PET na produção de massa de cimento. Em 4º lugar, Giovanna Rodrigues e Letícia Garcia, alunas do professor Edson Amorim, da Escola Profº Gabriel Pozzi, de Limeira. Elas desenvolveram um sistema de repelente de gengibre em pó, eficiente contra a saúva, mas inofensivo para a vegetação.

Em 3º lugar, foram premiadas a aluna Poliana Hilário e a professora Nidinalva Tamácia da Silva, da Escola Estadual Profª Maria Dolores Veríssimo Madureira, de São José dos Campos. A estudantes conseguiu fazer uma embalagem biodegradável a partir de casca de banana. Já o projeto medidor cardíaco para sonâmbulos desenvolvido pela estudante Nathália Souza de Oliveira, sob orientação do professor Rafael Assenso, da Escola Estadual Alexandre Von Humboldt, da capital, ficou em 2º. Finalmente, em primeiro lugar, ficaram os estudantes Bruno Gaspar e Wesley Oliveira, supervisionados pelo professor Marcos Malaquias, da Escola Estadual Profª Adelaide Maria de Barros, de Mogi das Cruzes. O projeto foi um aplicativo para gerenciamento de resíduos domésticos.

Os dois primeiros lugares representarão São Paulo em Feiras Internacionais. O importante é que existe criatividade, engenhosidade, empreendedorismo e audácia em alunos da Rede Pública. A Escola Estadual está cumprindo sua missão, a despeito das dificuldades, das vicissitudes e da lamentável policrise em que o Brasil mergulhou.

Encontrar soluções factíveis para problemas concretos, enfrentados na rotina dos jovens alunos, é o desafio lançado para uma Nação que precisa de muita inovação para enfrentar o cataclismo global. Anima os educadores e responsáveis pelo verdadeiro desenvolvimento da Nação assistir ao entusiasmo com que esses jovens brilhantes se propõem a fazer a diferença, ofertando o seu talento para tornar o mundo melhor.

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