Reginaldo Villazón
Sem dúvida, a alta taxa de desemprego (13,7%) aumenta a quantidade de trabalhadores ocupados por conta própria e reduz a quantidade de trabalhadores ocupados no setor privado com carteira assinada. Porém, é muito expressivo número de trabalhadores ocupados por conta própria (22,1 milhões), representando 66% do número de trabalhadores ocupados no setor privado com carteira assinada. Segundo o IBGE, o segmento autônomo cresce de forma lenta e contínua.
Hoje, a geração X (nascida nas décadas de 1960/70, muito tradicional) ocupa 53% da força de trabalho brasileira. A geração Y (nascida na década de 1980, habilitada em inovações) ocupa 40%. E a geração Z (nascida na década de 1990, totalmente conectada às inovações) só desponta. Esta evolução demográfica vai alterar a política, a economia, os costumes, o trabalho e tudo mais no planeta. As novas gerações cometerão erros, mas vão superar os desafios com enorme competência.
Pesquisa por domicílios do IBGE, relativa ao primeiro trimestre de 2017, coletou dados importantes sobre a situação dos trabalhadores brasileiros nesse recente período. Vamos a alguns dados. Trabalhadores ocupados no setor privado com carteira assinada: 33,4 milhões. Trabalhadores ocupados no setor privado sem carteira assinada: 10,2 milhões. Trabalhadores ocupados por conta própria: 22,1 milhões. Trabalhadores desocupados por desemprego: 14,2 milhões.
Sem dúvida, a alta taxa de desemprego (13,7%) aumenta a quantidade de trabalhadores ocupados por conta própria e reduz a quantidade de trabalhadores ocupados no setor privado com carteira assinada. Porém, é muito expressivo número de trabalhadores ocupados por conta própria (22,1 milhões), representando 66% do número de trabalhadores ocupados no setor privado com carteira assinada. Segundo o IBGE, o segmento autônomo cresce de forma lenta e contínua.
Há uma explicação. As novas tecnologias e a globalização causam profundas alterações no trabalho. Novas estruturas, estratégias e premências modificam o cenário do trabalho. À primeira vista, tudo parece ficar complicado e sombrio. No entanto, as alterações significam desafios e oportunidades para todos. Por exemplo, hoje é comum ouvir lamentos de profissionais e empresários que precisam se atualizar com novas técnicas para melhor realização dos seus trabalhos.
Estudos indicam que o mundo do trabalho está num processo turbulento de desconstrução e reconstrução, mas nem de perto caminha para um beco sem saída. Tempos atrás, só trabalhadores maduros e providos de bons recursos deixavam de ser empregados. Hoje, trabalhadores jovens que valorizam a criatividade se tornam independentes para gerar bens e serviços por conta própria. Isto já obriga muitos empresários a tomarem providências para não perderem seus bons funcionários.
Fatores que impactam a sociedade e a economia mostram que a evolução do trabalho é imprescindível. Tais como: educação libertadora, uso progressivo de ferramentas tecnológicas, cobranças por aspirações profissionais e sociais, integração de diferentes gerações, respeito à diversidade, atenção com a sustentabilidade. À medida que a sociedade urbana adota novos padrões de consciência e comportamento, os provedores de bens e serviços devem seguir vinculados com a sociedade.
Hoje, a geração X (nascida nas décadas de 1960/70, muito tradicional) ocupa 53% da força de trabalho brasileira. A geração Y (nascida na década de 1980, habilitada em inovações) ocupa 40%. E a geração Z (nascida na década de 1990, totalmente conectada às inovações) só desponta. Esta evolução demográfica vai alterar a política, a economia, os costumes, o trabalho e tudo mais no planeta. As novas gerações cometerão erros, mas vão superar os desafios com enorme competência.
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