Deputado Gondim pede urgência no projeto que cria Programa Estadual de Saúde do Pé Diabético

 
Devido a grande importância do projeto Lei que cria o Programa Estadual de Saúde do Pé Diabético, o deputado Luiz Carlos Gondim (Solidariedade), foto,  solicitou na Assembleia Legislativa, na tarde de ontem (04), a urgência na tramitação do projeto. O referido programa visa à prevenção, diagnóstico e tratamento dos diversos tipos de lesões que o paciente diabético possa apresentar nos pés.
Na propositura fica instituído que os hospitais da rede estadual de saúde e clínicas conveniadas a esses pacientes deverão conter: serviços de podologia, com finalidade exclusivamente terapêutica, em datas e horários pré-agendados; campanhas educativas, esclarecendo e ensinando como prevenir complicações relacionadas às lesões, esclarecendo a importância de cuidados com os pés; disponibilização de medicamentos destinados para tratamento de lesões, pés de diabéticos, úlceras e aplicações como via de transporte de medicamentos. As despesas decorrentes deste programa serão absolvidas por orçamento próprio da rede estadual de saúde.
Gondim, que é médico, destaca que mais de 120 milhões de pessoas no mundo são portadoras de diabete e muito desses indivíduos têm úlcera no pé que pode levar a uma amputação do membro inferior. "Diabete e problema do pé são quase sinônimos. Os diabéticos são mais propensos à doença do pé e o temor de gangrena está sempre presente nas mentes dos diabéticos que se esforçam para manter sua saúde e proteger suas vidas. Por isso, apresentamos esse projeto. Temos que dar assistência a essa pessoas", argumentou.
O parlamentar ressalta que os encargos econômicos associados às complicações do pé diabético e às amputações são muito altos. Além dos custos diretos como despesas com internação, tratamento e cirurgia, existem os custos indiretos como auxílio doença e aposentadoria por invalidez. "É uma contradição que, apesar dos grandes progressos no conhecimento e no tratamento da diabete, o pé diabético continua sendo um grande problema. Isso ocorre porque não existem atividades educacionais sobre o tema para prevenção de complicações do pé diabético. A doença deve ser reconhecida e tratada de maneira apropriada. Devem ser empregados todos os esforços no sentido de preveni-la e na reabilitação dos pacientes", frisou.
Estima-se que 20% de todos pacientes diabéticos são hospitalizados por causa de problemas nos pés. No mundo inteiro, entre 5% e 15% dos pacientes com pé diabético sofrem de amputação e mais de 50% das amputações são traumáticas dos membros inferiores acontecem em pacientes diabéticos. No Brasil, ocorrem anualmente, aproximadamente 55 mil amputações decorrentes da diabete. 

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