Reginaldo Villazón
De fato, a trajetória humana não é uma linha reta que se eleva regularmente, sem variações. Altos e baixos desenham formas imprevisíveis. Assim foi no século 20. Houve guerras, revoluções, assassinatos, perturbações políticas, crises econômicas. Porém, alternados com avanços políticos, sociais, econômicos e tecnológicos. Por fim, o século 20 se encerrou em 31 de dezembro de 2000 com larga margem de desenvolvimento em nível mundial, relativamente ao seu início em 01 de janeiro de 1901.
Porém, alto lá! Observadores estrangeiros afirmam que o Brasil vai superar o desespero. Eles elogiam a execução da Operação Lava Jato, a prisão dos corruptos e a decadência dos políticos ruins. Eles asseguram que o país possui empresários, executivos e trabalhadores hábeis para competir no mercado global. Por fim, dizem que o Brasil é um mar de oportunidades de investimentos. Pois bem. Estes posicionamentos reforçam as expectativas de que a tempestade vai passar e virão outros tempos melhores.
Trata-se de pura verdade afirmar que a humanidade percorre uma trajetória ascendente, no sentido do pior para o melhor. Mas muitas vezes temos a impressão contrária. Os horrores da Segunda Guerra Mundial fizeram de 1939/1945 um período de caos. Milhões de pessoas foram mortas nos combates e nos campos de concentração. Além dos bombardeios aéreos tradicionais, duas bombas atômicas foram detonadas sobre cidades, causando destruição, contaminação, mortes, ferimentos e doenças.
De fato, a trajetória humana não é uma linha reta que se eleva regularmente, sem variações. Altos e baixos desenham formas imprevisíveis. Assim foi no século 20. Houve guerras, revoluções, assassinatos, perturbações políticas, crises econômicas. Porém, alternados com avanços políticos, sociais, econômicos e tecnológicos. Por fim, o século 20 se encerrou em 31 de dezembro de 2000 com larga margem de desenvolvimento em nível mundial, relativamente ao seu início em 01 de janeiro de 1901.
Conhecer e compreender como se desdobra a história humana, aparentemente, não traz vantagem alguma. Porque ela vai seguir o seu curso, produzindo acontecimentos bons e ruins com independência, sem preocupação com nossos desejos. Porém, se nós entendemos como a história humana se processa, podemos evitar muitos enganos. Agir sempre da mesma forma – otimismo, pessimismo ou passividade – é cometer riscos perigosos. Correto será pesar sempre os fatos para tomar atitudes acertadas.
Este ano de 2016 está chegando ao final. Foi um tempo de notícias, fatos e previsões de péssima qualidade. O mundo se agitou com guerras, dramas de refugiados, atentados terroristas, tensões nucleares, radicalismos políticos e divergências econômicas. No Brasil, a crise econômica, o endividamento público, as rixas políticas, a corrupção, o desemprego e os surtos de doenças causaram sofrimento e indignação. Hoje, ninguém sabe ao certo qual será a realidade brasileira no futuro próximo.
Será inútil colocar novas esperanças nos políticos e nas instituições oficiais, antes que grandes mudanças sejam realizadas. Os discursos, regras e ações dos governantes não podem perseverar. Por isto, há apreensão geral no país. Os jovens precisam se preparar e encontrar boas oportunidades no mercado de trabalho. Os mais velhos precisam se aposentar sob condições dignas de vida. Mas o cenário político e institucional é de entristecer. Muitos brasileiros podem presumir que esse túnel escuro não terá fim.
Porém, alto lá! Observadores estrangeiros afirmam que o Brasil vai superar o desespero. Eles elogiam a execução da Operação Lava Jato, a prisão dos corruptos e a decadência dos políticos ruins. Eles asseguram que o país possui empresários, executivos e trabalhadores hábeis para competir no mercado global. Por fim, dizem que o Brasil é um mar de oportunidades de investimentos. Pois bem. Estes posicionamentos reforçam as expectativas de que a tempestade vai passar e virão outros tempos melhores.
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