FOLHAGERAL

Foi adiada


para a próxima terça-feira (22) na Câmara dos Deputados, em Brasília DF, a votação do relatório apresentado pelo deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS) à proposta que "estabelece medidas contra a corrupção, demais crimes contra o patrimônio público e combate ao enriquecimento ilícito de agentes públicos" (PL 4850/16). A expectativa era que o texto fosse votado antes, mas a reunião foi cancelada por falta de quórum.


Na segunda-feira,
véspera do feriado do dia 15, teve gente em Jales que passou por sobressalto. Nada de passarem os coletores de lixo pela manhã, nem após a manhã com atraso, como em outros dias. Afinal, eles apareceram no fim da tarde. Soube-se depois que a empresa Macchione Ltda, responsável pela varrição e coleta de lixo na cidade, havia decidido paralisar temporariamente suas atividades até que a dívida de R$ 800 mil (ou parte desse valor) fosse paga pela Prefeitura à empresa.


Só depois
de negociações, a Prefeitura – através do prefeito Callado – parcelou a dívida e fez os serviços voltarem ao normal. Pois é, a coisa está mesmo feia. E há notícias piores, vindas de cidades onde o prefeito não conseguiu se reeleger. A descontinuidade administrativa sempre prejudica e fica pior quando entra a má vontade.

Assim é que
todos os futuros prefeitos – mesmos os reeleitos, que vão administrar suas próprias dívidas – vão entrar no governo após o atual sinal amarelo de atenção. Em janeiro, terão que encarar um baita sinal vermelho de aguarde, antes de ir em frente. Verão que situação é crítica.

Nos bastidores
da política local, fala-se que um futuro vereador deve entrar na próxima legislatura com um pedido para modificar o horário hoje praticado pelo comércio jalesense, que abre de segunda à sexta das 9 às 18 horas, e nos sábados se estende até às 16 horas.

Pode mesmo
haver justificativas relevantes para estudar uma mudança para melhor. Pode ser verdade que se conte nos dedos os lojistas e comerciantes favoráveis à permanência do horário atual. E que a maioria contabilize prejuízos. Democraticamente, o horário poderia ser flexível para cada um abrir as portas do seu estabelecimento, respeitando os interesses e necessidades dos funcionários e dos clientes. Mas tudo estabelecido em lei.

Em Urânia,
o prefeito eleito Marcio Arjol teria dito que não vai ter em sua assessoria pessoas que estão aposentadas. Segundo as notícias que por lá circulam, funcionários de carreira na ativa é que serão prestigiados. Isso não lhe será difícil, caso não tenha feito outros comprometimentos durante a campanha eleitoral. Se esta for uma solução boa para as condições do seu município, será um critério prático e justo de escolher e prestigiar seus bons funcionários.

Por aqui,
fala-se que o prefeito eleito Flá Prandi (DEM) deve aproveitar, para compor o quadro dos seus futuros nomeados de confiança, o atual Secretário Municipal de Comunicação Francisco Melfi.

Por falar
em bons assessores, o atual prefeito de Salvador (BA), Antonio Carlos Magalhães Neto ("ACM Neto"), do DEM, foi reeleito no primeiro turno com 74% dos votos válidos. ACM Neto tem 37 anos, é formado em Direito, foi deputado federal por três mandatos e atua na política desde muito jovem. Motivo do seu sucesso na prefeitura de Salvador: nomeou pessoas dinâmicas e com ideias novas para os principais cargos da sua assessoria.

A tradição de
montar equipe fraca e centralizar decisões nunca dá certo. Se o futuro prefeito de Jales deseja melhorar o município de Jales, inclusive recuperar a autoestima do seu povo, reforçando o sentimento de que a política é uma a grande força condutora de transformações, vai ter que dar uma guinada de 180 graus na forma de conduzir a política administrativa. Caso contrário, vai se perder nas mesmas águas paradas dos seus antecessores.

A famosa
Rua São Paulo, no Bairro IV Centenário, em Jales SP, foi a única a não receber o benefício do recape no governo petista de Parini e nestes quatro anos de governo petebista/pessedebista, pesar da muita promessa. A rua tem 274,63 metros de extensão, entre a Rua 01 e a Rua Cinturão Verde, e o equivalente a 1.922,43 m2 em caso de recape. O recape hoje custaria em torno de R$ 70 mil.

A avenida
Lourival de Souza, que dá acesso ao Residencial Nova Jales, no trecho que ficou sem receber recape, está com verdadeiras "panelas" que podem causar prejuízos aos motoristas menos avisados. Uma emenda parlamentar do deputado Vicente Cândido (PT) destinou R$ 295.300,00 para recape da via pública e obras de sarjetões. Seriam recapeados 9 mil metros quadrados, segundo a justificativa.

Salvo engano,
e tomara que esta coluna esteja mesmo enganada, ante o valor destinado aos recapes já feitos nas vias da cidade, o destinado pelo deputado petista daria para fazer a obra inteira da avenida de ponta a ponta. A solicitação foi do vereador Luis Fernando Rosalino (PT).

ales
está mesmo a Deus dará. Quem anda pela cidade pode sentir o abandono de fim de mandato. As calçadas por onde circulam pedestres estão esburacadas tal qual as vias públicas onde circulam os veículos, além claro da sujeira e o mato que cresce anexo às paredes do prédios que estão fechados. Em alguns casos até mesmo em imóvel onde há residentes, o mato cresce à sua frente.

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