Bem-formada e mal-educada

*Luiz Gonzaga Bertelli

Não há dúvida de que as novas gerações têm o domínio da tecnologia, habilidade que conta pontos em processos seletivos e no desenvolvimento da carreira. No entanto, mais do que nunca, num mercado de trabalho tão competitivo, não basta estudar ou ser formado numa boa faculdade e ter outros domínios técnicos, se a pessoa não souber se comportar. Recente pesquisa realizada por importante empresa de recrutamento e seleção com mais de 50 mil profissionais mostrou que o mau comportamento dos funcionários é o segundo maior motivo de demissão nas empresas, perdendo só para o mau desempenho profissional. Isso inclui os mais jovens. "Parte da nova geração não chega mal- escolarizada às empresas, chega mal- educada", destaca o educador e filósofo Mario Sergio Cortella, em sua recente obra Por que fazemos o que fazemos? Segundo ele, muitos jovens não têm noções de hierarquia, de metas e prazos. A isso ele associa a uma combinação de fatores, como um cenário imediatista, ou seja, a busca rápida e fácil por resultados, e a criação num lar de pais muito protetores. Aqueles que desejam ter mais sucesso na profissão e estar afiado com as etiquetas do mundo corporativo, o CIEE, um dos maiores agentes de integração do país, oferece a oficina gratuita Imagem profissional. Com duração de três horas, fala das vantagens de termos uma boa imagem profissional e pessoal, orienta sobre postura e vestimentas adequadas, sobre a importância da expressão verbal e do marketing pessoal. A oficina também está disponível na grade do programa de educação à distância da organização, que conta com aproximadamente 50 cursos voltados às demandas do mundo empresarial, no site www.ciee.org.br

*Luiz Gonzaga Bertelli é presidente do Conselho de Administração do CIEE, do Conselho Diretor do CIEE Nacional e da Academia Paulista de História (APH).


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