UNESP Ilha Solteira recebe estudante da Universidade de Rio Verde





 















UNESP Ilha Solteira recebeu no último fim de semana - dia 11 de junho de 2016 - a visita de alunos dos Cursos de Engenharia Agronômica e Engenharia Ambiental da Universidade de Rio Rio Verde, localizada em Rio Verde - Estado de Goiás. Foram recebidos nas instalações coordenadas pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira que mostrou como integra seus trabalhos de ensino, pesquisa e extensão universitária. O interesse e foco maior da visita foi o monitoramento climático do Noroeste Paulista e o manejo da irrigação.

A Coordenação da visita dos trinta e dois estudantes pela Universidade de Rio Rio Verde foi feira pelo Professor Dr. Gilmar Oliveira Santos que receberam as oito da manhã no interior do Laboratório de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira
as boas vindas dos Orientados do Professor Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez, que coordena a Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira. Seguiram-se diferentes apresentações dos trabalhos realizados a partir da instra estrutura disponível que foi apresentada e detalhada aos visitantes no interior do NACI - Núcleo de Apoio Computacional à Irrigação.

Renato Alberto Momesso Franco abordou a importância da
Rede Agrometeorológica do Noroeste Paulista com o tema "Onde, para quem e sensores utilizados no monitoramento climático do Noroeste Paulista", explicando a importância desta Rede financiada pela FAPESP e operada pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira que surgiu "inicialmente da necessidade de estimar a evapotranspiração de referência para atender as demandas da pesquisa sobre consumo de água pelas diferentes culturas, mas foi concebida para ampliar o público com a acesso aos dados, principalmente os irrigantes, que assim, acessando a a evapotranspiração, podem realizar o adequado manejo da aplicação da água à suas culturas, aplicando água no momento e na quantidade adequada às culturas, aumentando a eficiência do uso da água, a lucratividade e a preservação dos recursos hídricos".

Em seguida, Diego Feitosa mostrou como a
Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira integra ensino, pesquisa e extensão, distribuindo oportunidades de transferência de tecnologia e conhecimento através dos seis canais de comunicação baseados na Internet, com linguagem distintas de modo a alcançar um público amplo, desde estudantes, irrigantes, profissionais liberais e interessados em agrometeorologia e agricultura irrigada. Mostrou e exemplificou também, que irrigantes posicionados em qualquer outra região também podem estimar a evapotranspiração das suas culturas com o uso do software SMAI - Sistema para Manejo da Agricultura Irrigada e que sendo gratuito, já registrou quase 9.000 downloads.

Coube a Daniel Noe explicar quais as pesquisa desenvolvidas e como a 
Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira  alia as informações provenientes das estações agrometeorológicas ao sensoriamento remoto para estimar as perdas de água para a atmosfera em escala regional e ainda avaliar o desempenho dos sistemas de irrigação em relação ao uso da água e produção das áreas, chegando ao conceito de produtividade da água, "o seja, quanto de alimento se produz com cada litro de água".

A visita à Estação Agrometeorológica Automática de Ilha Solteira proporcionou as condições aos estudantes de  conhecer em detalhes e tirar dúvidas sobre sensores utilizados no monitoramento climático e o armazenamento e transmissão de dados para o NACI - Núcleo de Apoio Computacional à Irrigação, que posteriormente se tornarão públicos através do
Canal CLIMA da UNESP Ilha Solteira, hospedado em http://clima.feis.unesp.br e um dos canais de comunicação operados pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira.

De volta ao Laboratório de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, os estudantes da Universidade de Rio Verde foram recebidos pelo
Professor Dr. Fernando Braz Tangerino Hernandez que agradeceu a visita, reforçou a importância da comunicação com a sociedade entre as atividades desenvolvidas e que "a Internet é fundamental como um dos meios de disseminar a informação e o conhecimento e é preciso inovar, não dá só para copiar e é preciso criar uma nova empresa e reinventar o nosso setor, para tanto é fundamental a democratização e a transparência da informação, do conhecimento e de ações e é o que praticamos". Em 2015 os diferentes canais de comunicação operados pela Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira, tiveram em média 1588 visualizações de páginas diariamente. Abordou as consequência da crise hídrica para a expansão da agricultura irrigada, fez um panorama geral da evolução da área irrigada no Brasil e o potencial de expansão e a importância cada vez maior do gerenciamento dos recursos hídricos - tanto na qualidade como na quantidade de água -  e de se ter profissionais qualificados para trata do tema uso da água e lançou as bases técnicas do manejo da irrigação reforçando que "com essas informações divulgadas pela UNESP os irrigantes da região podem aplicar água através dos sistemas de irrigação com elevada eficiência no processo de produção de alimentos. O manejo da irrigação, nada mais é que uma conta corrente, onde são calculadas as perdas de água pela evapotranspiração da cultura e as entradas de água pelas chuvas, se o resultado for favorável para a evapotranspiração, a reposição de água deve ser feita pelo sistema de irrigação e de posse deste resultado, se estima o tempo necessário para que o sistema de irrigação fique ligado para recompor o armazenamento de água no solo e garantir a máxima produtividade" abrindo o espaço para que Diego Gonçalves Feitosa ensinasse como fazer na prática o manejo da irrigação. Mas antes, o Professor  Fernando Tangerino manifestou a sua satisfação em perceber o sucesso alcançado pelo Professor Gilmar Santos e o presenteou com a camisa oficial da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira e desejou sucesso a todos.

Diego Gonçalves Feitosa então partiu para o manejo do sistema de irrigação na prática, "este, um grande desafio porque apesar de ser simples, depende de ações diárias, como obter a evapotranspiração de referência a partir de estações agrometeorológicas e fazer o balanço de perdas e ganhos de água". Junto com os estudantes montou uma planilha completa de manejo da irrigação, com as informações de solo, clima e cultura, e com a participação dos presentes decidindo quando se deve fazer a irrigação.

Visitas
As visitas de estudantes e público em geral é uma rotina enfrentada pela
Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira que segundo o Professor  Fernando Tangerino "faz parte da política de transparência de ações e democratização do conhecimento e informação que praticamos". No sábado anterior foi a vez da Área de Hidráulica e Irrigação da UNESP Ilha Solteira receber a visita dos estudantes da FISMA - Faculdades Integradas Stella Maris de Andradina, que coordenados pela Professora Karem Cristine Pirola Narimatsu  estiveram em Ilha Solteira para aprofundar seus estudos a partir das atividades realizadas na UNESP.

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