FOLHAGERAL

da redação


A deputada

estadual Analice Fernandes (PSDB) foi alvo de duras críticas na sessão ordinária da Câmara Municipal de Jales, na segunda-feira (13). Sem citar o nome, o vereador Claudir Aranda disse que uma deputada, que se diz de Jales e na eleição passada levou 10 mil votos do município, nada fez para retribuir tamanha generosidade dos eleitores.



Em defesa
da deputada saiu o vereador Tiago Abra (PP) – que sonha ser candidato a vice-prefeito –, enaltecendo a conquista de R$ 700 mil para pavimentação asfáltica da via marginal em direção ao Distrito Industrial III. Mas é muito pouco para quem se diz ser de Jales.


Aliás,
a deputada tucana apresentou uma emenda em 2015, no valor de R$ 500 mil, para instalação do Poupa Tempo em Jales. Em 2015 apenas seis cidades no Estado estavam programadas para receberem o Poupatempo Este ano ainda serão abertas três unidades: em Jaú, Tupã e São Vicente. E Jales não está lista. Terá sido um lapso?

Durante a

semana circulou, lá no botequim da vila, que os pré-candidatos Pedro Callado (PSDB), Flá Prandi (DEM) e José Devanir Rodrigues "Garça" (PMDB) devem se reunir para discutir as eleições de outubro. Inclusive, os ilustres analistas políticos enfatizam que nessa reunião – caso ela se concretize – o nome do demista Flá Prandi poderá ser colocado como opção numa eventual chapa do tucano Pedro Callado.


Mas, para
aqueles analistas, essa união poderá deixar de acontecer assim, dessa maneira, por conta do sonho do pré-candidato Flá Prandi, que é um dia governar o município. Tanto que ele já se afastou da CDHU e anda muito ativo, fazendo contatos.


Fazer contatos
de boa qualidade, com políticos e eleitores, é importante. O eleitor gosta de ver o pré-candidato se relacionando de forma proveitosa com todos, inclusive com o povo, para ficar a par dos problemas da cidade. Se fica distante, não cativa o eleitor. Quem parte para o corpo a corpo nos últimos dias, depois não sabe porque não teve o beneplácito do eleitor.


Os vereadores
Claudir Aranda da Silva, Gilberto Alexandre de Moraes, Jesus Martins Batista e Rivail Rodrigues Júnior querem saber do prefeito Pedro Callado sobre uma possível existência de fixação de horários diferentes, em alvarás expedidos pela municipalidade, para funcionamento noturno de bares, restaurantes e lanchonetes.


Segundo
os parlamentares, essa fixação de horários tem gerado reclamações de munícipes e comerciantes. Pode estar havendo favorecimentos. Os vereadores estão de olho vivo.


Desde
a sua aprovação pelos vereadores e a publicação em 20 de dezembro de 2014, não se sabe ainda se a Lei 4.338 de 15/12/2014, de autoria do vereador Luis Fernando Rosalino (PT), foi sancionada ou vetada pelo prefeito Pedro Callado. Afinal de contas, os parabrisas de veículos continuam recebendo aos montes os panfletos publicitários num sinal que a lei não está sendo posta em prática.

O valor de

R$ 80.000,00 está previsto no orçamento municipal para a Feira do Agronegócio da Uva e do Mel este ano. O vereador Sérgio Nishimoto (PTB), quer saber do prefeito Pedro Callado as informações sobre a realização da Festa em 2016.


Para o
vereador Nishimoto, a Feira do Agronegócio da Uva e do Mel, mais conhecida como a Festa da Uva, é um evento tradicional de Jales que valoriza, projeta e divulga a viticultura do município devido a sua importância econômica e cuja realização anual é fundamental para continuar divulgando esta importante atividade econômica. Ele deseja ter certeza de que os recursos estejam disponíveis para a Festa.


A qualidade
da pavimentação asfáltica nas vias públicas dos novos loteamentos da cidade foi a tônica do questionamento dos vereadores Luis Fernando Rosalino e Pérola Cardoso, ambos do PT. Diante do que já se conhece, sobre a qualidade de pavimentação existente na cidade, eles questionam se a Prefeitura Municipal já obteve ou exigiu um laudo de qualidade do asfalto implantado e se estes laudos foram expedidos por empresas qualificadas.


Os vereadores
precisam mesmo exercer a função que lhes cabe de fiscalizar os serviços que são executados nos loteamentos e também em toda a cidade. Se não fazem uma pavimentação para durar pelo menos uma década, como se vê por aí, depois exigem que as mesmas ruas sejam recapeadas, enquanto que moradores de bairros que tiveram que arcar com o custo de pavimentação (quando de seu inicio na cidade) ficam a ver navios com suas ruas esburacadas.


Misturar
as coisas, de cima a baixo, pode não ser uma boa ideia. Em nível nacional, há crise política e moral de forma generalizada. No Senado, na Câmara e no Executivo as coisas andavam erradas há muito tempo. É por isso que todo mundo está com rabo preso. Nos municípios a situação é outra. Os problemas graves são a baixa qualidade da administração municipal e as reivindicações das populações. Estes são os problemas a serem focados.

A Secretaria

Municipal de Trânsito precisa acionar os donos de veículos que fazem propaganda volante pela cidade. Proibido na área central, eles abusam na periferia onde não são fiscalizados. E tem aqueles que sem autorização, botam pra quebrar no som.

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