Criador paulista de aves ornamentais e silvestres pode emitir guia de trânsito pela internet


A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio de sua Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA), habilitou acesso para emissão de Guia de Trânsito Animal (GTA) Eletrônica para aves ornamentais e silvestres, garantindo mais agilidade ao criador. A habilitação está valendo para todo o Estado desde esta terça-feira, 28 de junho, e serve para emitir a guia para qualquer finalidade de trânsito dentro do território paulista.
Como informa o médico veterinário da Secretaria José Eduardo Alves de Lima, que responde pelo Grupo de Defesa Sanitária Animal na CDA, "para ter acesso ao sistema é preciso que o local onde se encontram as aves e o médico veterinário que emitirá o atestado sanitário sejam cadastrados para lançar o documento no sistema Gestão de Defesa Animal e Vegetal (Gedave). Feito isso, o criador poderá fazer a emissão eletrônica da GTA a qualquer hora e em qualquer lugar".
A Guia é o documento zoosanitário necessário para movimentação dentro do território nacional de animais de peculiar interesse do Estado.  A Coordenadoria de Defesa Agropecuária disponibiliza a sua emissão pelo Sistema Gedave. A importância do documento eletrônico é que ele dá segurança e garante o controle do trânsito de animais pelo serviço oficial, além de permitir a rastreabilidade das aves.
"São Paulo tem hoje 4.722 estabelecimentos de aves ornamentais e silvestres cadastrados no sistema, com um total de 284.625 animais. De maio de 2015 a maio de 2016, foram emitidas 29.965 guias de trânsito pela Defesa Agropecuária, com a movimentação de 256.742 pássaros", informa o médico veterinário da Secretaria Felipe Monteiro Bugni, que na Defesa Agropecuária coordena a área animal junto ao Gedave.
Os maiores volumes de aves ornamentais e silvestres cadastrados no Estado de São Paulo estão nos Escritórios de Defesa Agropecuária (EDAs) de São Paulo (61 mil), Campinas (55 mil) e Limeira e Ribeirão Preto, com 24 mil aves cada.

Por Teresa Paranhos

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