FOLHAGERAL

da redação

Quem


precisa ir à Avenida Roque Viola, no jardim Eldorado, é bom ter nas mãos um GPS ou um mapa para se orientar. Naquela avenida não existe placa de sinalização para que as pessoas se informem com facilidade que chegaram ao seu destino.


A atual
prefeita de Vitória Brasil, Ana Lúcia Módulo (PSDB), pré-candidata à reeleição, deverá ter concorrentes fortes no pleito de outubro. Fala-se que um deles poderá ser o ex-prefeito por dois mandatos Barcinho Ormaneze.

Defronte
à catedral Nossa Senhora da Assunção, diversas árvores foram decepadas. Estão investigando os autores dos estragos. Quem fez a proeza, mas também quem contratou (e deveria ter fiscalizado), devem ser punidos. Na primeira árvore decepada, o mandante deveria suspender a tal poda. Mas a corda vai arrebentar do lado dos mais fracos.

Ditos
pré-candidatos a vereador, que ainda não sabem se estão com as vagas garantidas, estão soltando na praça adesivo com um slogan. Claro que não citam nome, mas a imagem liga logo ao nome do pretendente. Falam até em sair das urnas com as burras cheias de votos.

Na última
eleição para o Legislativo Municipal, teve candidato que reuniu familiares e amigos para comes e bebes antes das urnas serem abertas com garantia de sua eleição. Resultado: não se elegeu, ainda ficou as com dívidas da festa. Não é bom colocar o carro à frente dos bois.

Os vereadores
Gilberto Alexandre de Moraes, Jesus Martins Batista, Luís Fernando Rosalino, Pérola Maria Fonseca Cardoso e Rivail Rodrigues Júnior estão preocupados com os bebedouros instalados em praças públicas da cidade de Jales. Requereram, ao prefeito Pedro Callado, informações sobre a não realização de manutenção, limpeza e higienização.

Os bebedouros
são procurados pela população e eles não têm passado por manutenção, limpeza e higienização adequadas.É uma questão de pouca vontade política, não de pouco dinheiro.

Outra
preocupação dos parlamentares, tanto que também pediram informações ao prefeito Callado, é sobre a dispensa de varredeiras de ruas contratadas pela empresa terceirizada Macchione Projeto de Construção e Pavimentação Ltda, responsável pela varrição das vias e praças da cidade.

A conversa
sobre o assunto foi ventilada na segunda-feira, 25 de abril. Logo depois da Semana Santa, conversas nos bastidores davam conta da dispensa de 18 garis em virtude da situação econômica da Prefeitura e que a varrição seria feita apenas no perímetro central da cidade.

Os nobres
edis querem saber ainda quais providências vão ser tomadas para que a cidade não fique abandonada, suja, sem varrição. Se as garis estão sendo dispensadas, evidentemente, uma solução alternativa será encontrada.

O pessoal
do botequim da vila está falando que, numa emergência, pode se criar uma de lei pela qual cada morador varra o pedacinho de rua em frente à sua residência. E se não o fizer bem feito, será multado. Alguém pode encampar a ideia. Centenas de moradores nesta terra abençoada já fazem essa varrição em frente do seu imóvel.


Quem há
muito tempo não aparece por aqui é o deputado estadual e líder do PSDB na Assembléia Legislativa do Estado, Carlão Pignatari. Como homem forte do governador Alckmin no legislativo estadual, Carlão não tem sido procurado pelos tucanos jalesenses para dar uma "forcinha" em favor da cidade.

Como os
tucanos enveredaram por outro caminho na eleição de 2014 e preferiram isolar o nome de Carlão Pignatari, carecem agora do apoio do deputado, o que seria fundamental para a cidade de Jales nas circunstâncias atuais.

Nem teve
inicio ainda o certame pela Liga Paulista de Futebol, marcado para o dia 13 de maio, e a agremiação em Jales já está em crise. Ailton Rodrigues de Pádua, principal investidor no clube, diante exigências para assinar um contrato de garantia, tirou o time de campo.

Os analistas
do botequim da vila, ante a repercussão na mídia da saída daquele que é (foi) o principal patrocinador do clube, opinam que o retorno do futebol em Jales foi com fins eleitorais e ainda para tentar barrar a venda da área do estádio. Mas está dando com os burros n‘água.

O secretário
municipal de Esportes, Cultura e Turismo, Ademir Molina, um dos responsáveis pela reativação do futebol em Jales, ao lado do vereador Tiquinho, prometeu aos garotos do clube, que queiram ficar, só a comida e pouso, e nada de dinheiro. Houve uma debandada.

Fica
uma pergunta que já se ouviu pelos quatro cantos da cidade: quem vai bancar transporte, refeições, material esportivo (fala-se, já se gatou uma grana), energia elétrica, água e o escambau para a equipe ficar ativa, sendo que os jogos serão realizados à noite? Com essa crise, só mesmo que estiver interessado em disputar algum cargo eletivo vai enfiar a mão no bolso.

Os vereadores
aprovaram um requerimento ao prefeito Callado para que ele dê explicações sobre o afastamento do empresário investidor do Jalesense Atlético Clube e as eventuais consequências negativas relativas ao fato. O que tem a ver a Prefeitura com esse recém formado clube de futebol? Se tiveram injetando grana nesse clube, os gestores municipais podem incorrer em crime de responsabilidade. Não é, senhores vereadores?

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