FOLHAGERAL

da redação

O Portal
da Transparência do Governo Federal anuncia a liberação no dia 15 de abril, à Prefeitura de Jales, da última parcela do Convênio 735874 no valor de R$ 28.587,00. Esse Convênio, no valor total de R$ 195 mil, foi assinado com o Ministério do Esporte para modernização de praças esportivas.

O eleitor
deveria poder votar em candidato a vice. Na hora do voto, poder olhar a telinha da urna eletrônica, ver a foto do candidato a vice de sua preferência e clicar. Quem não recebeu um voto sequer na eleição não deveria assumir lugar de votado.

Na terça-feira,
no Rio de Janeiro, um grupo de aposentados (com salários atrasados) protocolou um pedido de impeachment do governador Pezão e do vice Francisco Dornelles. A política e a administração pública no Rio de Janeiro estão em decadência moral e financeira. Se estes políticos forem investigados e púnicos, a moda pega.

O pleito
municipal de outubro deste ano está chegando sem alvoroço. Pouco se ouve falar o nome do pré-candidato Clóvis Viola (PV), que pretende disputar a chefia do Executivo. A tradição de deixar tudo para última hora pode não ser uma boa decisão.

Com o
pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal, o PT sofre um abalo. Este abalo poderá virar pesadelo, caso seja determinado o afastamento de Dilma do cargo de presidente. Isso afeta todo o partido, também em Jales, onde existem petistas pré-candidatos – para o Executivo e o Legislativo –, visando às eleições municipais deste ano, sabendo que elas também são importantes para as eleições de 2018.

Entre os
tucanos jalesenses, há um sentimento de que é preciso acontecer logo um fato político-administrativo impactante que pese em favor do partido. Se nada acontecer, o PSDB poderá não eleger ou reeleger seu candidato ao Executivo e ainda por cima ficar mais uma vez fora do Legislativo.

Ao contrário
dos tucanos, o PMDB poderá levar vantagem nas eleições municipais, bastando colocar o nome de seu pré-candidato a prefeito na boca do povo. Se continuar de braços cruzados, aguardando definições de outros partidos, poderá mais uma vez ficar de mãos vazias.

Na decisão
proferida em 13 de abril, o conselheiro Sidney Beraldo, do TCESP, determinou a retirada de um item do edital da tomada de preços nº 03/16, do tipo menor preço global, que tem por objeto a execução de recapeamento asfáltico. Ele se refere à proibição da participação de empresas em recuperação judicial, possibilitando a apresentação de certidão positiva, requisitando a documentação a ela relacionada, que comprove seu regular trâmite e viabilidade econômica e financeira. Pede efetuar algumas adequações ao Edital. A empresa G.P. Pavimentação Ltda, uma das inscritas, havia recorrido ao TCESP. Quem sabe, agora, as vias públicas da COHAB "José Antonio Caparroz Bogaz" receba o recape.

O fato político
nacional mais relevante do ano, até agora, foi a votação sobre a aceitação do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) pelos deputados federais, no domingo passado (17 abril 2016). Fato relevante pelo significado e pelo resultado inesperado.

A sessão plenária
da Câmara dos Deputados, em Brasília (DF), naquele domingo, teve presença maciça dos parlamentares. Houve apenas duas ausências, bem justificadas: uma deputada grávida e um deputado hospitalizado. Ninguém fugiu da responsabilidade de votar por ausência.

Como em um
jogo de futebol, governistas e opositores ao governo entraram em campo em condições diferentes. Os governistas, em vantagem, teriam que emplacar 172 votos (um terço do total dos 513 deputados + um) para barrar o processo de impeachment. Os opositores teriam que assinalar 342 votos (dois terços do total de 513 deputados) para aprovar o processo.

Em poucas
palavras, os opositores tinham que ganhar de lavada para saírem vencedores. Foi isso que aconteceu. No final da sessão, o placar marcou: 367 votos a favor do processo x 137 votos contra o processo. Além disso, apenas sete abstenções e as duas ausências.

Dos 25 partidos
na Câmara dos Deputados, 18 contribuíram em favor do processo de impeachment: 09 deram "sim" com 100% dos seus votos e 09 deram "sim" com 66,7% a 90,6% dos seus votos. Dos 07 partidos restantes, apenas 03 deram "não" com 100% dos seus votos.

A análise
do que aconteceu no plenário da Câmara dos Deputados, sob o foco das câmeras das redes de televisão e o olhar atento da população brasileira, deixa claro que é muito grande o risco de impeachment da presidente Dilma, mesmo que o processo ainda esteja em fase inicial.

Não é prudente
ter certeza do que vai acontecer daqui para frente. As discussões e votações no Senado Federal poderão ser simples ou complicadas. No julgamento final, os governistas vão precisar de 28 votos. Os oposicionistas de 54 votos. Melhor é observar bem.

Comportamentos
errados da presidente Dilma e seus defensores pioram a situação. Eles ignoram as agruras do povo. Condenam pessoas, decisões e opiniões contrárias. Falam bem de si mesmos com arrogância e não admitem derrotas. Isto pode lhes custar muito caro.

Comentários