FOLHAGERAL

da redação


Parece


que a administração tucana em Jales não vai bem mesmo. Com a divulgação, na quarta-feira (17), do Ranking Ambiental Paulista 2015 – elaborado pelo Programa Município VerdeAzul, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo – Jales deu uma despencada na pontuação e na classificação. Desceu 121 posições. É para chorar.

Imaginem


o que significa não conquistar, não conseguir manter e perder posições em ações estratégicas que envolvem educação ambiental, saneamento básico, destinação do lixo, arborização urbana, gestão das águas, salubridade do ar e sustentabilidade. Falta de dinheiro não é resposta prá tudo. Com a palavra os políticos do município.

Próximos


da pontuação máxima de 100, os cinco primeiros lugares foram ocupados pelos municípios de (1) Novo Horizonte = 97,13; (2) Botucatu = 96,70; (3) Sertãozinho = 96,68; (4) Itapira = 96,37; (5) Catanduva = 96,11. Deram banho de compromisso realizado.

Na listagem,


que relacionou o total de 614 municípios, três da nossa região se destacaram: (26) Votuporanga = 89,28; (30) Santa Fé do Sul = 88,89; (42) Fernandópolis = 86,70; (83). Suas lideranças e populações têm motivo respeitável para comemorarem.

Santa Fé do Sul


foi contemplada com o Prêmio Franco Montoro em virtude do trabalho de preservação da Bacia do Rio São José dos Dourados, tendo cumprido uma série de exigências para manter o manancial em perfeitas condições para a vida da flora e fauna. O prefeito da Estância Turística, Armando Rossafa Garcia, esteve em São Paulo na quarta-feira (17) para receber o prêmio auferido.

Enquanto isso,


os habitantes daqui andam com a sensação de que a cidade está no abandono. Já nem ligam para as placas de publicidades que são colocadas nos canteiros da ilha da Avenida João Amadeu. Como em Jales as coisas estão confusas, não se sabe se as placas de publicidade estão autorizadas ou toleradas pelas autoridades.

O vereador


petista Luís Fernando Rosalino requereu a prorrogação por mais 90 dias – a partir de 22 de fevereiro de 2016 – dos trabalhos da Comissão Especial de Inquérito (CEI), a qual preside.

A CEI investiga


uma eventual omissão do prefeito Pedro Callado na apuração de uma agressão física que teria sido cometida pelo servidor Ricardo Junqueira contra o funcionário municipal, aposentado por invalidez, Lauro Gonçalves Leite de Figueiredo (Matogrosso). A agressão teria ocorrido defronte ao Paço Municipal, em horário de expediente, envolvendo assuntos da administração municipal.

Tomara que


a atual CEI seja bem conduzida até o final. Após ela, o vereador petista bem que poderá pedir outra CEI para investigar a "Lei dos Panfletos", de sua autoria. Em que pé está essa Lei? Porque continuam colocando panfletos nos parabrisas de veículos e caixas de correios das residências. E quem autorizou a construção de uma lanchonete em área pública na Avenida Maria Jalles? E outras coisas que precisam ser esclarecidas.

Terça-feira,


16 de fevereiro, pela manhã, o prefeito Pedro Callado se reuniu com integrantes do Consórcio Público Intermunicipal de Saúde da Região de Jales – CONSIRJ – para discutir algumas ações a serem executadas pelo órgão. Callado aproveitou a ocasião e apresentou a secretária municipal de Saúde de Jales, Patricia Albarello.

Com a crise


de falta de dinheiro para distribuírem aos municípios, os deputados bem votados em Jales estão em falta com a cidade. Por certo, estão esperando a liberação de recursos por meio de emendas para darem as caras. Políticos que bem representam o povo dão as caras nas épocas de vacas gordas e de vacas magras. Sem medo de encarar os eleitores.

Demistas


de Jales não estão nada satisfeitos com as conversas no meio político, onde o vereador Tiquinho é citado como um provável pré-candidato numa chapa tucana com Callado na cabeça.

Em dez anos,


o Brasil diminuiu a diferença numérica entre os jovens mais ricos e os mais pobres que concluem o ensino médio. Em 2005, os jovens de 19 anos que concluíram o ensino médio, entre os 25% mais pobres da população, foram 18,1%. Entre os 25% mais ricos, foram 80,4%. Ou seja, houve uma diferença de 62,3 pontos percentuais entre os dois grupos. Em 2014 o cenário mudou. Entre os mais pobres, foram 36,8%. Entre os mais ricos, foram 84,9%. A diferença entre os dois grupos ficou em 48,1 pontos percentuais.

Os dados


sobre o ensino médio foram divulgados pela organização não governamental "Todos Pela Educação", em análise feita com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As metas finais, sem dúvida, são de 100% para os dois grupos. A educação avança, mas precisa apressar.

Vocês viram,


na edição passada desta coluna, a foto mostrando um valetão tomado de sujeira, pedras e água empoçada. Até agora, nenhuma providência foi tomada por parte do poder público. O pior é que fica bem em frente a uma residência. Nestes tempos de pragas medonhas.

Os políticos


e eleitores envolvidos nas eleições municipais de 2016 devem abrir bem os olhos para não se darem mal com as mudanças das regras eleitorais. Elas afetam filiação e registro de candidatos, doações de campanha, propaganda em rádio/televisão e nas ruas. A lei é para todos. Portanto, todos devem ser cumpridores e fiscais da lei.

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