FOLHAGERAL

Como


estamos em ano eleitoral, o povo está mais atento às ações dos políticos e à prestação dos serviços públicos. Quem anda a pé ou de carro, pela cidade, não se conforma com as péssimas condições do asfaltamento. O prefeito Pedro Callado esteve em São Paulo, esta semana, na tentativa de levantar recursos para pavimentação e recape asfáltico. Há vias na cidade em que a pavimentação terá que ser refeita, em vez de recape.

É certo


afirmar que os políticos e administradores públicos precisam se melhorar para dar conta dos desafios. Os problemas se repetem, só que maiores. Sabemos que o asfalto brasileiro não resiste ao trânsito de grande frota de veículos e à força das águas das chuvas. Neste verão, o asfalto derreteu nas ruas e estradas do país. Os reparos vão custar bilhões. Nem precisa adivinhar: vai se repetir.

A Prefeitura


de Jales, através da Divisão Municipal de Trânsito de Jales, implantou novas áreas de estacionamento de vaga rápida com o intuito de aumentar a rotatividade de veículos. Eis, outro problema urbano que só aumenta: falta de vagas de estacionamento de veículos.

Esta foi


a solução encontrada pela Prefeitura de Jales depois que o prefeito Pedro Callado recebeu, no ano passado, proprietários de estabelecimentos comerciais que se sentiram prejudicados com o fim da sinalização exclusiva defronte suas empresas, inclusive alguns com sinalização permitida apenas para defronte Pronto-Socorro, Hospitais e Clínicas de Emergências.

Os motoristas


respeitarão a regulamentação, estacionando por 15 minutos com o pisca alerta ligado, conforme prevê a Resolução 302, de 18 de dezembro de 2008, do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), em seu artigo 2º, parágrafo VII. Ao descumprir o estabelecido, o motorista poderá ser multado, conforme o que está previsto no Artigo 181, parágrafo XVII, do CTB. Haverá rígida fiscalização?

As faixas


destas vagas de estacionamento rápido podem ser pintadas em outra cor, fora a branca, para dar melhor visualização. Desta forma, os motoristas ficam bem avisados da curta duração e o sistema atende ao número de veículos previstos por dia.

A rua


São Pedro, na Vila São José, em todo o seu trecho, também recebeu sinalização de estacionamento em dias alternados. Mas, se a autoridade competente não exercer uma fiscalização rigorosa, as placas ali postas serão apenas decorativas.

Multado,


o motorista respeita a regra. Não multado, ele sorri com desdém. Como acontece na rua vizinha.

A cada


julgamento no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, fica mais difícil a pretensão da ex-prefeita Nice Mistilides – cassada pela Câmara Municipal de Jales, em fevereiro do ano passado – voltar ao cargo. Nesta terça-feira, 26 de janeiro, foi publicada no site do TJSP a decisão da 3ª Câmara de Direito Público que, em votação unânime dos três juízes, negou provimento ao recurso impetrado pelos advogados de Nice contra o então Presidente da Comissão Processante da Câmara Municipal de Jales. O acórdão foi publicado nesta quinta-feira, 28 de janeiro.

Falando


em tribunal, nesta quarta-feira, 27 de janeiro, foi publicado despacho do auditor Antonio Carlos dos Santos, do TCESP, informando que foi apartado nos autos (TC-000344/989/16) da prestação de contas do exercício de 2013 para tratar de supostas irregularidades em despesas com pagamento de aluguéis a pessoas carentes, apontando um conjunto de desacertos nas despesas examinadas realizadas pela então prefeita Nice Mistilides.

O TCESP,


Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, determinou o prazo de 30 dias para que a municipalidade e os responsáveis apresentem suas razões e justificativas.

O vereador


Nivaldo Batista de Oliveira (DEM), o Tiquinho, assumirá a Prefeitura de Jales no dia 1º de fevereiro, ficando no cargo até o dia 5, devido ao afastamento temporário do prefeito Pedro Callado. Cinco dias é muito pouco, mas pode dar vontade de ficar efetivo.

Na votação


do requerimento de pedido de afastamento do prefeito Callado, o vereador Gilberto Alexandre de Moraes (DEM), votou contra. Pelo jeito, o vereador Gilbertão em 2016 vai ficar atirando para todos os lados, já que não é candidato à reeleição.

Tem gente


prevendo que este ano os partidos políticos vão ter que rebolar para formar boas chapas de vereadores. Não é pela falta de bons nomes, mas sim, porque nesta crise vai faltar quem resolva meter a mão no bolso e gastar seu rico dinheirinho na política. Em 2012, foram 120 candidatos na disputa das 10 vagas do legislativo.

A redução


do horário de descanso dos trabalhadores será analisada na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado Federal. Atualmente, o intervalo para quem trabalha oito horas deve ser de, pelo menos, sessenta minutos. O objetivo do projeto (PLS 08/2014) é permitir que os funcionários das empresas possam sair mais cedo do trabalho. Segundo autor do projeto, senador Blairo Maggi (PR-MT), além de atender uma antiga demanda dos trabalhadores, o projeto vai reduzir os custos de manutenção das empresas.

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